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Maurício Burity faz balanço das atividades realizadas pela Funesc

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Em 2010, Maurício Burity angariou para a Fundação Espaço Cultural da Paraíba, a Funesc, quase R$ 2 milhões para o processo de revitalização do Espaço Cultural José Lins do Rego. O montante será administrado pela próxima gestão da Funesc.

Meio milhão de reais foi liberado recentemente, com destino certo: a compra de equipamentos de som e luz para o teatro Paulo Pontes e o cine-teatro Bangüê. Outros R$ 500 mil encontram-se em diligência e serão utilizados para a construção do Museu de Arte Contemporânea (MAC-PB), mais um equipamento para as dependências do Espaço Cultural.

“Esses recursos são parte de uma gestão que empreendemos junto a nossa bancada federal, em Brasília, com vistas a revitalizar o Espaço Cultural José Lins do Rego”, comenta Maurício Burity.

Fora as emendas, ainda há um recurso de R$ 500 mil, proveniente do Ministério do Turismo, destinado a construção de uma nova entrada para o Espaço Cultural. O recurso aguarda apenas a publicação do Diário Oficial para ser liberado.

Além disso, a Funesc foi contemplada em edital do Ministério da Cultural (Minc) para uma reforma do Museu José Lins do Rêgo, com recursos que ultrapassam R$ 200 mil. “Acredito que até o primeiro trimestre do ano que vem, esses recursos estarão na Funesc”, comenta o presidente da fundação.
 
Revitalização – Desde que assumiu a presidência da Funesc, em maio de 2009, Maurício tem buscado apoio e formas de revitalizar Espaço Cultural José Lins do Rego. Idealizado pelo pai de Maúrcio, o ex-governador Tarcísio Burity (1938-2003), o Espaço Cultural termina o ano de 2010 com todos os seus equipamentos em pleno funcionamento.

Este ano, o Espaço Cultural voltou a contar com dois equipamentos importantíssimo para o desenvolvimento cultural e artístico dos paraibanos: a Biblioteca Juarez da Gama Batista e o Planetário. Fechada havia sete anos, a biblioteca do Espaço Cultural passou por uma reforma e reabriu suas portas em 22 de junho. O Planetário, que ensina adultos e crianças os mistérios do nosso Universo, retomou suas atividades em fevereiro.
 
Cinema – O cinema também foi a grande vedete da Funesc em 2010 com a inauguração, em 6 de abril, do Espaço Cine Digital,sala com tecnologia de ponta para exibição de filmes de arte. Só este ano, o Espaço Cine exibiu mais de dez longas em sua programação regular e abrigou três grandes mostras, em apenas sete meses de funcionamento, atraindo um público superior a 20 mil pessoas.

Além disso, foi instalada, anexo ao Espaço Cine e ao Bangüê, a Academia Paraibana de Cinema, coroando uma sequencia de benfeitorias na área, que começou com a retomada de filmes do cinema Bangüê, ainda em 2009, alternados com a apresentação de concertos eruditos. Por isso, o Bangüê entrou 2010 renomeado como cine-teatro.

Artes visuais – As artes visuais também ganharam um salto de qualidade na Funesc em 2010 com a abertura do Edital de Ocupação da Galeria Archidy Picado. Processo democrático, mas ao mesmo tempo rigoroso, selecionou sete obras e contemplou 27 artistas ao longo de 2010, que fizeram o número de visitas saltar de 400 para mais de cinco mil ao longo deste ano.
 
Além disso, a Funesc destinou quase R$ 40 mil à restauração de parte das obras de arte da fundação e para criação de uma reserva técnica na galeria de arte do Espaço Cultural para a acomodação correta do acerto de mais de 100 obras que a Funesc possui.

A memória histórica da Paraíba, e do país, também receberam tratamento especial em 2010. Recentemente, Maurício Burity deu início ao processo de digitalização do acervo de documentos raros que o Acervo Histórico da Funesc possui. Nesta primeira etapa, foram sete mil documentos digitalizados, garantindo a preservação de um acervo tão valioso.

O ano de 2010 também foi marcado pela volta do Festival Nacional de Arte (Fenart). Em sua 13ª edição, o mais importante festival do estado foi pontuado pela diversidade de ritmos e estilos, e levou uma média diária de 8 mil pessoas ao Espaço Cultural. Nos seis dias de evento, esse público pode prestigiar o número recorde de 120 atrações.

Gestão – As ações de 2010 somam-se às iniciativas de Maurício nos sete meses de sua gestão em 2009, quando revitalizou o Teatro de Arena, colocando cadeiras que deram um maior conforto e atraindo shows de estrelas nacionais e internacionais, incluindo projetos renomados como o Seis e Meia e o Oi Blues By Night.
Também é contabilizada a inauguração da Escola Especial de Música Juarez Johnson, criada para ensinar alunos portadores de necessidades especiais a tocar um instrumento musical e a reativação da oficina-escola de Lutheria, que une arte à educação profissionalizante.

Além disso, foi sob a gestão de Maurício Burity que o mais antigo teatro de João Pessoa, o Santa Roza, celebrou 120 anos com uma belíssima festa.

“Acredito que a missão foi cumprida para uma gestão de um ano e 8 meses”, avalia Maurício Burity, que pondera: “Mas quando eu penso na Funesc como um todo, ainda há muito o que fazer, sobretudo no que diz respeito a projetos culturais para o teatro Iracles Pires (que também pertence à Funesc), importante para um processo de interiorização da cultura, e também para o teatro Santa Roza, assim como a revitalização do Espaço Cultural nas áreas em que não houve tempo de serem trabalhadas”.
 

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