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Maternidade Cândida Vargas vai apurar casos de mortes de bebês

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O promotor substituto da Promotoria da Saúde, Arlan Costa Barbosa fez visita na manhã de hoje ao Instituto Cândida Vargas (ICV) e disse que não há possibilidade de pedir a interdição do hospital e que o déficit de hospitais e médicos no Estado sobrecarregam os serviços da capital.

Arlan Costa informou ainda que não tem data para uma nova inspeção, visto que depende também da agenda do representante do Conselho Regional de Medicina. A direção da Maternidade vai contribuir com as inspeções e defende que os casos sejam apurados.

Denúncia – Em relação à morte de três bebês, o promotor declarou que foi pedida a abertura de um inquérito policial para verificar se houve erro médico em algum dos três casos. “Não posso afirmar que houve erro médico, o que podemos fazer é apurar”, afirmou.

Até o final da tarde desta quinta-feira, 13, a direção do hospital entregará ao promotor um relatório falando sobre os dois casos dos bebês que chegaram sem vida ao hospital e o caso do recém-nascido, que pesava apenas 615 gramas e que recebia cuidados na UTI Neo Natal, mas chegou a óbito na manhã desta quarta-feira.

“Entregaremos este relatório inclusive com as cópias dos exames e procedimentos feitos em cada um dos pacientes. Os procedimentos corretos foram feitos, mas duas das gestações eram de alto risco e a terceira criança nasceu prematura, com pouquíssimo peso”, afirmou Juarez Augusto, diretor do hospital.

Os casos – Menina de 14 anos, com histórico de aborto, dá entrada no ICV no dia 1º de maio. Paciente de Alto risco, oriunda do Município do Conde, não realizou pré-natal na sua cidade de origem. No ICV fez uma ultra-sonografia, que confirmou que a gravidez corria tranquilamente. Teve alta no dia 2 de maio, sem se queixar de dores. No dia seguinte foi ao Hospital Padre Zé, onde fez nova ultra-sonografia, confirmando o resultado da primeira. No dia 5 de maio, por volta das 23h30, voltou ao ICV, informando que a criança já não mexia há aproximadamente 24 horas. Uma terceira ultra-sonografia confirmou o diagnóstico de óbito fetal intra-uterino. A paciente segue internada, em boas condições de saúde e sendo acompanhada por uma equipe de psicólogos e assistentes sociais.

Segundo caso – Mulher de 42 anos, diabética, com gravidez de risco, chegou de Itabaiana no dia 22 de abril e foi internada pois se queixava de perda de liquido. Depois de exames, foi verificado que o colo do útero estava fechado e não havia dilatação. Permaneceu internada até o dia 24, quando recebeu alta e com batimento fetal normal. No dia 8 de maio retornou à maternidade já em trabalho de parto, mas os médicos não conseguiram perceber a ausculta fetal. Ela teve alta na segunda-feira.

Terceiro Caso – A paciente Lidia Cátia, que mora em Gurinhem, veio para João Pessoa na última segunda. Antes, havia passado por um hospital em Itabaiana, onde foi medicada, mas liberada para casa. Ela voltou a sentir dores e no ICV os médicos tentaram conter o parto, já que se tratava de uma gestação de apenas seis meses, mas foi necessário fazer uma intervenção. O bebê nasceu com apenas 615 gramas, foi internado na UTI neo-natal do ICV, mas não resistiu e veio a óbito 20 horas depois do parto.

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