O deputado federal Marcondes Gadelha, do PSC, que assumirá o mandato como deputado federal por força da morte do titular, Rômulo Gouveia, ocorrida na madrugada deste domingo, 13, tem um fato curioso em sua história política. Esta será a segunda vez que consegue chegar à Câmara Federal substituindo um deputado que morreu. A primeira vez foi quando Adauto Pereira faleceu no fim do mês de dezembro de 2003, também vítima de um infarto, mesmo problema que tirou a vida de Rômulo.
Marcondes, à época no PTB, sucedeu a Adauto, filiado ao PFL, mas só ocupou o assento na Câmara em 2004, já que o poder legislativo estava em recesso no dia do falecimento de Adauto.
Sobre suas metas nesta nova fase parlamentar, Marcondes disse que só vai falar depois do sepultamento de Rômulo. O deputado chegará à Paraíba amanhã, vindo de Brasília onde atualmente tem sua segunda residência já que seu filho Leonardo, que aniversariou neste sábado, reside na capital federal, bem como a outra filha de Marcondes, Mariana. A terceira, Bertha, vive atualmente na Colômbia.
O novo deputado paraibano nasceu em Sousa, no sertão paraibano, formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e iniciou a carreira política no final dos anos 60. Ao longo das décadas seguintes exerceu diversos cargos. Foi deputado federal por seis legislaturas, nos períodos de 1971 a 1975, 1975 a 1979, 1979 a 1983, 1999 a 2003, 2003 a 2007 e 2007 a 2011. Também exerceu o cargo de senador da república no período de 1983 a 1991. Em 2010, candidatou-se a primeiro suplente de senador na chapa de Wilson Santiago.
Em 1989, candidatou-se a vice-presidente, na chapa de Silvio Santos, pelo PMB. Mas o registro da chapa Silvio–Marcondes foi impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por conta do cancelamento do registro do PMB, a pedido da campanha de Fernando Collor.
Marcondes é, ainda, um entusiasta e ferrenho defensor do projeto de transposição das águas do rio São Francisco.
