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Março Amarelo marca mês de conscientização sobre a endometriose

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No Mês Mundial de Conscientização sobre a Endometriose, a campanha Março Amarelo alerta para uma doença que afeta 176 milhões de mulheres em todo o mundo e 6,5 milhões no Brasil. O chefe do ambulatório de endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Marco Aurélio Pinho de Oliveira, explicou que a doença, embora seja comum, ainda é pouco conhecida e costuma demorar a ser diagnosticada: cerca de oito anos após o aparecimento dos primeiros sintomas.

O ginecologista lembrou que os sinais mais evidentes são dores muitas vezes incapacitantes, como cólicas fortes e progressivas (que pioram ao longo do tempo), dores durante a relação sexual, desconforto ao evacuar e urinar e até mesmo dores na região lombar e nas coxas. Em alguns casos, a falta de tratamento pode levar a problemas mais graves, como obstrução intestinal, se houver comprometimento extenso do intestino, e a perda das funções renais, caso a bexiga e os ureteres sejam prejudicados.

“A mulher, às vezes, vai ao ortopedista achando que tem algum problema na coluna. Ou vai ao gastroenterologista achando que tem síndrome do cólon irritável. Mas é a endometriose”, disse entrevista à Agência Brasil.

“O exame ginecológico preventivo não mostra a doença, o ultrassom também não mostra. Ou só mostra quando o crescimento do endométrio já está maior. A ressonância magnética consegue detectar nódulos a partir de meio centímetro, mas a laparoscopia detecta menor que isso. Só assim pra ter um diagnóstico precoce”, acrescentou Oliveira.

Há ainda, segundo ele, outro sintoma característico da endometriose: a infertilidade feminina. Muitas mulheres, apesar de não apresentarem dores e cólicas, têm dificuldade para engravidar por conta do crescimento anormal do endométrio.

O tratamento, de acordo com o ginecologista, pode ser cirúrgico – considerado mais completo porque retira os focos da doença e melhora as chances de concepção – ou hormonal, à base de pílulas anticoncepcionais, por exemplo. “Melhora a dor, mas a doença continua lá”, alertou.

 

 

 

Com Agência Brasil

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