O governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB), assegurou hoje de manhã, durante a inauguração da reforma da Escola Estadual Epitácio Pessoa, que não vai abandonar a política quando concluir o seu mandato, em 31 de dezembro deste ano. Maranhão garantiu que não pretende pendurar as chuteiras e disse que vai continuar atuando. Apesar disso, ele citou o nome do deputado federal Manoel Júnior (PMDB) como provável candidato do partido à prefeitura de João Pessoa em 2012:
– Eu digo sempre que o futuro a Deus pertence. Não tenho a ideia fixa de ser candidato. Isso dependerá do andamento da carruagem política. Aqui, nós temos um companheiro de partido que se apresenta como nome de muitas possibilidades e potencial grande, que é Manoel Júnior, foi vice-prefeito da capital, teve uma votação brilhante para deputado federal e poderia prestar relevantes serviços se eleito prefeito de João Pessoa. Quanto ao meu futuro político, não sou nenhuma pitonísia, não quero fazer previsões, mas posso garantir uma coisa: estou na política há muito tempo. Mesmo no período negro, na ditadura, nunca deixei de atuar. Estou há mais de 50 anos. Faço política com seriedade e não deixarei a política, até porque as pessoas que votaram em mim acreditam no meu trabalho e me pedem para continuar. Não tenho razão para deixar a política.
Maranhão também comentou a situação da administração estadual e disse que entregará o Governo melhor do que recebeu do antecessor, Cássio Cunha Lima (PSDB):
– Toda a Paraíba é testemunha da forma como recebemos as obras do Estado e o estado caótico da administração. Queremos inaugurar algumas das obras porque não há tempo para todas. Quero dizer que na área da Educação, estamos felizes porque em curto espaço de tempo, 1 ano e 10 meses, até 31 de dezembro, conseguimos ao mesmo tempo reorganizar administrativamente o Estado e realizar obras estruturantes. Entendemos que a gestão pública precisa ter continuidade e estamos entregando R$ 2,5 bilhões de obras planejadas, algumas em execução, outras por iniciar, mas todas com recursos assegurados. Alguns, recursos do PAC. Outros, financiados pela CAF, Corporação Andina, dos quais já investimos R$ 25 milhões e não recebemos um tostão. Ficará como crédito para o futuro governo.