O governador José Maranhão (PMDB), disse em entrevista na tarde desta sexta-feira, logo após se reunir com o governado eleito Ricardo Coutinho, que está disposto a contribuir com a sua transição, desde que essa contribuição esteja de acordo com as leis constitucionais.
– Eu não aceitei em partes. Aceitei naquilo que é legal e eticamente possível, por que a constituição estabelece os prazos dos mandatos, evidente que o modelo de transferência de gestão não está previsto na constituição, nem na federal, nem na estadual nem em nenhuma lei.
Ele afirmou que comunicou a Ricardo que colaborava em todos os sentidos e prestava informações através da comissão do governo que já foi divulgada, mas só se for permitido por lei.
– Eu disse ao governador Ricardo Coutinho que colaborava em todos os sentidos no que diz respeito as informações que a estrutura jurídica me permita prestar. Para isso nomeamos uma comissão do governo para fazer esse trabalho em conjunto com a comissão de Ricardo Coutinho.
Ao ser indagado sobre a preocupação do sucessor com os estoques de hospitais, por exemplo, Maranhão respondeu:
– Isso é uma hipótese inteiramente desfocada da realidade. Eu assumi o governo em condições excepcionais, com um mandato curtíssimo. No Palácio da Redenção não tinha um representante do Governo para assinar o termo de posse. No dia da posse, o governador em exercício demitiu toda a estrutura da segurança. Nós improvisamos uma solução para evitar um problema maior na festa das Muriçocas. Não houve nenhum desabastecimento em hospital.
Depois da reunião com Ricardo Coutinho, a assessoria do governador havia informado que Maranhão não concederia entrevista e que a tarefa seria do secretário Roosevelt Vita, da Controladoria Geral do Estado. Depois, o dado foi corrigido e Maranhão atendeu aos jornalistas.