A Justiça Federal poderá assumir o julgamento dos acusados do assassinato do advogado Manoel Mattos, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco, executado a tiros no dia 24 de janeiro deste ano em Praia Azul, no município paraibano de Pitimbu. Os acusados estão recolhidos no Presídio do Roger, em João Pessoa.
O Governo da Paraíba está colaborando com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que reivindica a federalização do caso, com o objetivo de solucionar e punir os responsáveis pelo assassinato de Manuel Mattos.
O assunto foi debatido entre o governador José Maranhão e o ministro Paulo Vannuchi, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, em audiência na tarde desta quinta-feira (20), no Palácio da Redenção, em João Pessoa. Eles conversaram por mais de meia hora sobre a questão.
Na agenda do ministro constavam ainda audiências com o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Luiz Silvio Ramalho. Nesta sexta-feira (21), ele participa de reunião com o superintendente da Polícia Federal no Estado, delegado Sinomar Maria Neto, mais representantes do Ministério Público Estadual e da sociedade civil.
Na quarta-feira (19), Vannuchi esteve com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco César Asfor Rocha, para tratar da proposta de federalização do caso. Cabe agora ao STJ acatar a proposta ou não. Após audiência com o governador, o ministro seguiu para o município pernambucano de Itambé, onde se encontraria com familiares do advogado assassinado.