O ex-governador José Maranhão (PMDB) conduziu no último sábado a reunião que tinha como objetivo tratar da situação dos deputados que anunciaram o apoio ao bloco governista na Assembleia Legislativa. Com a expectativa criada de anunciar punição aos dissidentes – Márcio Roberto, Doda de Tião e Wilson Braga -, o encontro acabou com o resultado inverso. Maranhão, por exemplo, deixou a sala da presidência dizendo que Márcio não havia aderido e que o partido estava unido. Ele também comentou a demora para sua nomeação em um cargo do Governo Dilma e reconheceu-se sem entusiasmo pela cota alvo da queda de braço do PMDB com a presidenta.
– Eu não estou muito preocupado com isso. Exercer um cargo para mim não é um fato crucial. Eu sempre trabalhei exercendo mandatos públicos e como empresário. De forma que isso não é uma questão de sobrevivência econômica ou pessoal. É claro fui honrado com uma indicação de meu partido e aguardo a decisão do governo. Na verdade, eu não estou entusiasmado por nenhum desses cargos. É isso que eu posso dizer.
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