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Mais uma empresa do transporte coletivo na “berlinda”: por que?!…

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Primeiramente devo deixar bem claro que o termo “berlinda” aqui está colocado no sentido mesmo de “evidência constrangedora”. E semana passada a Paraíba foi informada de que uma empresa de transporte coletivo interurbano (linha Santa Rita/João Pessoa, gerenciada pelo DER-PB), face ação judicial contra ela impetrada, teve 16 de seus veículos apreendidos por não conseguir pagar a dívida decorrente da respectiva aquisição.

Essa empresa, conhecida como TR Transporte, em um tempo que não faz muito tempo, chegou a ser detentora de uma frota que atendia bem satisfatoriamente aos seus passageiros. Era um tempo em que a atividade empresarial no campo do transporte coletivo ainda se apresentava com equilíbrio econômico-financeiro, permitindo que fosse feito investimento para renovação e/ou ampliação dessa frota. Mas, já de alguns anos para cá, eis que as esferas governamentais pertinentes mais se esqueceram de tratar o transporte coletivo com a prioridade determinada em razão de constituir-se em serviço essencial (obviamente indispensável) para a população.

Aí, “por cima de pau, pedra”! Se as empresas desse setor já enfrentavam sérias dificuldades (não acreditadas por boa parte da opinião pública, que, não conhecendo a realidade dos fatos, está sempre a entender e dizer que são muito lucrativas), eis que essas empresas são igualmente atingidas pela crise econômica intensificada pela pandemia da covid-19. Vêm, então, a diminuição no número de passageiros, consequente queda na arrecadação etc. São forçadas, portanto, a diminuírem o quantitativo de motoristas/cobradores, porém, para isto precisam de recursos financeiros (que não têm) para as respectivas indenizações trabalhistas. Ou seja, “é dificuldade por cima de dificuldade”… crise sobre crise!

A empresa TR Transporte, para atender satisfatoriamente aos seus passageiros, estava operando com 28 veículos e 16 foram-lhe agora diminuídos. No entanto, a responsabilidade e comprometimento social dos diretores da empresa para com a população é tal que, valendo-se dos veículos antes colocados como da frota reserva, mesmo de forma parcial a empresa continuará operando e desfazendo a notícia de que a população, a partir desta segunda feira 28 de junho, não teria ônibus para o seu ir e vir diário. Terá, sim, graças a essa responsabilidade e empenho empresarial e como demonstração de que os empresários do setor não são aqueles que alguns segmentos insistem em querer taxa-los como “personas non gratas” e que só têm seus olhos em lucros. Não! Não é assim! Não são assim! Esses empresários do setor de transporte coletivo são iguais aos demais empresários que, para darem sustentabilidade aos seus negócios, têm, sim, de contarem com algum lucro. Aliás, no transporte coletivo há um lucro que não corresponde de forma alguma a lucro, correspondendo, pois, aos recursos direcionados para a renovação da frota (que não é outra coisa senão a reconstituição do patrimônio).

Que este caso relacionado à empresa TR Transporte faça chamar a atenção dos gestores públicos para a séria crise pela qual passa o setor empresarial do transporte coletivo, decorrente, também, da falta de fiscalização por parte dos órgãos competentes relativamente ao transporte irregular (que é um estranho “clandestino”, vez que está bem à vista).

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