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Mais um acusado de pedofilia é preso na Paraíba

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Mais uma ação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba, a Polícia Rodoviária Federal, o Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil e a Coordenador da Infância e Juventude do Poder Judiciário resultou na prisão do psicólogo Marcos Rogério de Sousa Costa, 54 anos, acusado de pedofilia. De acordo com as investigações, o psicólogo vinha usando da profississão para molestar adolescentes na faixa hetária dos 14 anos. Sete casos teriam sido comprovados.

Representantes dos órgãos envolvidos nas investigações e prisão do acusado deram uma entrevista coletiva à imprensa para esclarecer o caso. As investigações tiveram início em setembro deste ano, na cidade de Mamanguape, onde o psicólogo Marcos Rogério prestava serviço voluntário a uma ONG (Organização Não Governamental) atendendo adolescentes em situação de vulnerabilidade, isto é, adolescentes que já tinham um processo de vilência, com sofrimento familiar e estavam precisando de amparo e apoio para serem reinseridos no seio da sociedade e da família.

“Tudo começou com denúncias que chegaram à Promotoria de Mamanguape em que os denunciantes diziam que dois adolescentes estariam sendo vítimas de aliciamento por parte do Marcos Rogério que os estava atendendo na condição de terapeuta. Iniciadas as investigações, pudemos constatar a veracidade dos dois casos”, relatou a promotora de Justiça Ana Maria de França Coutinho. Com a ajuda do Gaeco, Goe, Polícia Rodoviária e do Poder Judiciário, a promotora conseguiu a emissão dos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão  domiciliar e de escritório, para coleta de maiores elementos de prova e convicção para denúncia.

Foram encontrados no Consultório de Psicologia, localizado no Bairro de Manaíra, em João Pessoa, objetos como lubrificantes, camisinhas, material pornográfico, a exemplo de revistas e de um manual de Kamasutra. Foram apreendidos, ainda, mídias digitais, Hds e vídeos, além de outros equipamentos que possam apresentar vestígisos de comunicação com crianças e adolescentes.

O coordenador do Gaeco, Octávio Paulo Neto, disse que o fato do psicólogo tratar de criança e adolescentes em condições de vulnerabilidade e de ele aproveitar de sua condição para abusá-las, agrava a sua situação. “De Mamanguape existem de certeza duas vítimas. Foram identificadas mais três em JP e duas fora do Estado. Isso vai redundar num esforço investigativo com a finalidade não só de  colher o depoimento dessas vítimas, mas de constar novos casos”, reforçou.

O juiz coordenador da Infância e Juventude do Poder Judiciário, Fabiano Moura de Moura, disse que compete a Coordenadoria dar o apoio para que os magistrados possam exercer a sua atividade na proteção das crianças e dos adolescentes. “A nossa preocupação tem sido, prioritariamente, lançar neste instante um olhar para as crianças e os adolescentes vítimas de práticas desse tipo. Para tanto, seguindo mais uma vez a recomendação do Conselho Nacional de Justiça, o Poder Judiciário está preparado para fazer a escuta especializadapara as vítimas em processos por prática de abusos sexuais sejam revitimizados. Compete a Coordenadoria da apoio aos juizes, a exemplo do doutro Max Nunes, que foi o juiz que decretou a prisão do acusado possa bem e melhor exercer sua atividade profissional”, declarou.

O delegado do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (Goe), Walber Virgolino, que efetuou a prisão do psicólogo Marcos Rogério, agradeceu a confiança que o Ministério Público e o Poder Judiciário vem depositando nas forças policiais. Observou que essa ligação é importante, “porque quando os órgãos se unem o resultado é a  prisão do bandido e a sociedade tranquila”. Essa integração, segundo ele, tem que ser voluntária e vem surtindo o positivo efeito contra a criminalidade no Estado da Paraíba.

Já o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Valcir Correia, disse que a PRF tem uma vocação anterior de combate à criminalidade voltada a crianças e adolescentes, em especial, na prática da exploração sexual. Mas, não  seria possível exercer essa vocação se não fosse contar com a confiança do MPPB, da polícias e do judiciário. “Nós temos algumas limitações legais de atuação, apesar de termos uma contrução de know how de conhecimento nessa área de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes. Só pudemos colocar esse know how à disposição da sociedade apenas pela validação dessa confiança estabelecida entre os órgãos”, disse.

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