O deputado federal Luiz Couto, candidato à reeleição a presidente do Partido dos Trabalhadores citou hoje alguns petistas como integrantes de uma lista responsável por apunhala-lo pelas costas. Entre as decepções de Couto estão a secretária executiva de Desenvolvimento Humano, Giucélia Figueiredo; a gerente do INSS, Socorro Brito e o deputado estadual Rodrigo Soares, que disputa com ele a presidência do PT.
"Rodrigo disse que eu havia dado um tiro no pé quando defendi a composição com Ricardo Coutinho. Eu já levei muitas punhaladas pelas costas e não temo muita coisa. Tem gente sofrendo da síndrome da pança cheia de cargos. Giucélia Figueiredo está no mundo da lua. O PT cresceu sob a minha direção. O PT não vive mais se oferecendo, como fez em 2006. Agora, o PT tem presidente e propostas para o desenvolvimento do Estado. Não vou discutir com Giucélia Figueiredo. Se ela me agride, eu não vou entrar na baixaria. Quanto a Socorro Brito, ela diz que foram os movimentos sociais que a levaram ao cargo. Ora, fui em quem indicou o nome dela ao Ministro da Saúde. Se não fosse minha intervenção, ela não teria chegado lá. Eu peço a ela respeito a mim e à minha assessoria, chamada por ela de ratazanas", declarou Couto na Rede Paraíba Sat.
A argumentação de Couto para criticar o governo Maranhão III é de que José Maranhão não levou em conta os 13 pontos defendidos pelo PT como primordiais na administração estadual. Ele aponta outras queixas em relação ao Governo como a reversão do processo de municipalização do Hospital de Pombal, município gerido pela petista Pollyana Feitosa: "Eu não posso entender que petistas aceitem a retirada da municipalização de um hospital como o de Pombal por pressão de um deputado aliado do Governo. Não posso aceitar a retirada de ambulâncias de prefeitos adversários, como tem sido feito no brejo".
Cássio – Luiz Couto declarou acreditar na colocação de três candidaturas ao Governo do Estado e que Cícero Lucena irá para a disputa. Segundo ele, a composição de Ricardo Coutinho com Cássio Cunha Lima só será aceita se o ex-governador deixar o ninho tucano.