O deputado Luiz Couto (PT-PB) denunciou em plenário que "na tentativa frustrada de calar a minha voz, agora estão querendo calar a voz dos meus assessores". De acordo com Luiz Couto, na última sexta-feira (15), na cidade de São Mamede, sertão da Paraíba, o seu assessor parlamentar Robson Medeiros foi covardemente agredido, moral e fisicamente, pelo presidente da Câmara Municipal de Vereadores daquele município, Luiz Carlos, do Democratas.
"O agressor estava acompanhado de um primo seu chamado Suélio – Chapéu de Couro, como é mais conhecido na cidade, justamente por ter fama de jagunço. Sem chances para se defender, o meu assessor foi imobilizado pelos dois criminosos. Em seguida, o vulgo Chapéu de Couro ficou segurando a vítima no chão, enquanto o presidente da Câmara de Vereadores o agredia com socos, chutes e pontapés em várias partes do corpo, nas costelas, na cabeça, nos braços", disse.
O assessor do parlamentar petista estava no município "a serviço do meu mandato, colhendo informações e denúncias feitas pela oposição contra o vereador e membros do sistema governista local, que há mais de 20 anos assola o município de São Mamede", explicou Luiz Couto.
De acordo com o deputado Luiz Couto, entre as denúncias encaminhadas está o fato de que o irmão do presidente da Câmara de Vereadores, estudante de medicina, estaria receitando ilegalmente no hospital da cidade. Outra suspeita que paira sobre o presidente da Câmara de São Mamede é a de que ele utilizou-se de recursos públicos (verba da Câmara) para bancar o seu bloco carnavalesco no último carnaval da cidade.
"Estou investigando todas essas informações e espero que o presidente da Câmara de Vereadores de São Mamede seja exemplarmente punido pelo Poder Judiciário, inclusive reparando civilmente os danos causados ao meu assessor parlamentar, Robson Medeiros", finalizou Luiz Couto.