O deputado federal Luiz Couto (PT) presidiu na terça-feira (9) uma audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, no Plenário 12 da Câmara dos Deputados.
A audiência foi solicitada por Luiz Couto e pelos deputados Alexandre Lindenmeyer, Dayany Bittencourt, Miguel Lombardi e Reimont, titulares e suplente da Comissão.
O objetivo da audiência pública foi debater a “Promoção do envelhecimento ativo e saudável a todas as populações como estratégia de promoção de equidade na saúde como agenda prioritária no G20” e vários pontos foram elencados pelos membros e convidados que estiveram presentes na audiência.
Promover o envelhecimento ativo e saudável para todas as populações, especialmente como uma estratégia de promoção de equidade na saúde, é uma pauta crucial que poderia ser adotada como uma agenda prioritária no âmbito do G20. Aqui estão algumas razões pelas quais essa agenda poderia ser considerada prioritária:
Equidade na saúde: O envelhecimento ativo e saudável é essencial para garantir que todas as populações, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham acesso igualitário a serviços de saúde e qualidade de vida na terceira idade. Ao priorizar essa agenda, os países do G20 podem demonstrar um compromisso firme com a equidade na saúde.
Sustentabilidade dos sistemas de saúde: Uma população mais saudável e ativa na terceira idade pode resultar em uma redução da carga sobre os sistemas de saúde, o que é especialmente importante em um contexto de envelhecimento populacional. Promover estilos de vida saudáveis e atividades que prolonguem a independência e a qualidade de vida dos idosos pode ajudar a mitigar os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde.
Desenvolvimento econômico e social: O envelhecimento ativo e saudável não apenas beneficia individualmente os idosos, mas também contribui para o desenvolvimento econômico e social. Idosos ativos podem continuar a contribuir para a economia por meio do trabalho, do voluntariado e do consumo, além de desempenharem papéis importantes na coesão social e na transmissão de conhecimento intergeracional.
Inovação e pesquisa: Priorizar o envelhecimento ativo e saudável no âmbito do G20 pode estimular a cooperação internacional em pesquisa e inovação nessa área. Isso pode levar ao desenvolvimento de novas tecnologias, terapias e políticas que promovam uma melhor qualidade de vida para os idosos em todo o mundo.
Resiliência em face de crises: Uma população mais saudável e ativa na terceira idade pode ser mais resiliente em face de crises de saúde pública, como a pandemia de COVID-19. Investir em programas e políticas que promovam o envelhecimento ativo e saudável pode ajudar a proteger os idosos e reduzir o impacto de futuras crises de saúde.
O deputado Luiz Couto enfatiza que “Ao adotar o envelhecimento ativo e saudável como uma agenda prioritária no G20, os líderes globais podem demonstrar liderança e colaboração em questões de saúde e equidade, trabalhando juntos para criar um futuro mais saudável e sustentável para todas as gerações”.