O vice-governador da Paraíba, Luciano Cartaxo (PT), respondeu hoje as acusações levantadas contra ele e a secretária executiva de Desenvolvimento Social, Giucélia Figueiredo, pelo assessor parlamentar Wallene Cavalcante. Cartaxo negou que tenha oferecido cargos ou benesses do Governo para atrair o apoio de lideranças petistas à candidatura de oposição a Luiz Couto na eleição para a presidência do PT paraibano, que acontece em novembro.
"Isso não tem pé nem cabeça. Wallene sabe que como vice-governador, tenho que conversar com dirigentes petistas de todo o Estado. Eu e Giucélia fomos convidados a participar de uma reunião em Alagoa Grande para discutir reivindicações ao Governo. Quem nos chamou foi o vice-prefeito, Beto. Ele nos entregou uma carta com os pleitos. É um documento que foi lido, de forma aberta, no evento. Ele também pediu que eu marcasse uma audiência com o governador José Maranhão e eu atendi. Esse encontro vai se dar na próxima semana. Não sei o que ele vê de estranho no fato de eu estar conversando com lideranças do PT. Estranho seria se eu visitasse os adversários. Não sei que polêmica ele vê nisso", explicou Cartaxo.
A versão de Wallene sobre o que houve em Alagoa Grande é diferente: “Beto nos informava que recebera recentemente a visita em sua casa do vice-governador Luciano Cartaxo e da Secretária Giucélia Figueiredo que foram colocar o governo do Estado à disposição daquela administração e pedir o apoio do PT de Alagoa Grande para a continuação da aliança PMDB/PT a partir das eleições do PED”.