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Londres aconselha navios britânicos a evitar estreito de Ormuz

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O Reino Unido recomendou hoje (20) que os navios britânicos permaneçam “fora da zona” do estreito de Ormuz durante um “período provisório”, depois da captura de um petroleiro por autoridades iranianas, de acordo com o Governo britânico.”Estamos profundamente preocupados pelas ações inaceitáveis do Irã, que constituem um desafio evidente à liberdade de navegação internacional. Aconselhamos os navios britânicos a permanecer fora da zona por um período provisório”, afirmou hoje um porta-voz do Governo britânico, em comunicado.

O Irã capturou um petroleiro britânico ao largo de Bandar Abbas, no estreito de Ormuz, mas diz que o arresto se deveu a um choque “com um barco de pesca”, de acordo com as autoridades locais.”O petroleiro chocou-se com um barco de pesca durante a sua rota e depois desse incidente era necessário perceber os motivos”, justificou Alahmorad Afifipur, diretor da Organização de Portos e Navegação da província iraniana de Hormozgan.

A Guarda Revolucionária iraniana informou que o navio foi capturado por não estar a cumprir com as “leis marítimas internacionais”. O navio Stena Impero, de bandeira britânico, está no porto de Bandar Abbas, no estreito de Ormuz, com os 23 tripulantes no seu interior por motivos de segurança, de acordo com os responsáveis iranianos.

De acordo com a navegadora Stena Bulk, proprietária do petroleiro, o contacto com a embarcação foi perdido à tarde de ontem (19), depois de receber um aviso de que várias embarcações e um helicóptero se aproximavam do Stena Impero em águas internacionais. Outro petroleiro, o Mesdar, de pavilhão libanês e propriedade da navegadora britânica Norbulk, foi também brevemente capturado ontem no estreito de Ormuz, mas já prosseguiu viagem.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Jeremy Hunt, tinha advertido ontem para “graves consequências” se a situação não se resolver rapidamente, ainda que não esteja considerarando opções militares nesse campo. Estes incidentes ocorreram no mesmo dia em que o Tribunal Supremo de Gibraltar, dependência britânica no sul da Península Ibérica, estendeu por 30 dias o período de detenção do petroleiro iraniano Grace 1. O navio foi abordado no dia 4 de julho ao largo da costa de Gibraltar devido às suspeitas de que transportaria crude para uma refinaria na Síria, país sujeito a sanções da União Europeia, mas as autoridades iranianas negaram que se dirigia ao país árabe. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, qualificou o fato de “ato de pirataria” e advertiu que o seu país iria responder “no momento apropriado” ao Reino Unido. O estreito de Ormuz, situado entre o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã, é local de passagem de um quinto das exportações de petróleo mundiais.

 

 

 

 

Por Agência Brasil/RTP (Rádio e Televisão Portuguesa)

Foto: REUTERS/Hamad I Mohammed/File Photo

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