O deputado estadual Lindolfo Pires (DEM) disse hoje que não foi convidado para ser líder do Governo na Assembleia Legislativa e acrescentou que não tem conhecimento de uma mobilização de seus colegas para elaborar uma moção conjunta em prol de sua indicação para o cargo. Apesar disso, Lindolfo saiu hoje em defesa do governador Ricardo Coutinho (PSB) diante das críticas por causa da exoneração de prestadores de serviço da estrutura da administração estadual, atendendo a recomendação do Ministério Público Estadual (MPE).
– Não sou líder do Governo. O que aconteceu foi que o Frei Anastácio estava fazendo requerimento para debater a PEC 300 e eu ou algum outro parlamentar poderíamos nos manifestar. Eu venho da legislatura anterior e sei como esse projeto foi gestado e quis explicar o que realmente aconteceu. Do primeiro para o segundo turno, botaram na cabeça do governador que ele deveria criar a PEC 300, mas todo mundo sabia que ele não tinha como pagar. Sobre a liderança, é prerrogativa do Governador fazer o convite a quem ele achar que deva. Todo deputado governista tem o direito de ser indicado. Eu desconheço a moção, mas fico lisonjeado com a segurança dos parlamentares se quiserem me indicar.
O democrata aproveitou para comentar o resultado da eleição para a mesa diretora da Assembleia Legislativa, em cujo pleito desistiu de concorrer frente à maioria obtida pelo presidente Ricardo Marcelo (PSDB), que acabou reeleito com 34 dos 36 votos possíveis.
– Já considero esse assunto capítulo fechado. A presidência eu tentei e acho que teria condições plenas de exercer o cargo, mas já que não foi possível, isso não diminuirá o ímpeto de lutar pela Paraíba. Meu partido fez uma opção equivocada, mas majoritária. Pela primeira vez, tivemos um partido que não almejou a presidência da Casa. Não fica nenhum questionamento de minha parte. Estou aqui para participar dos entendimentos necessários para o desenvolvimento da Paraíba.