Leonardo Gadelha avalia que Comissão terá ações práticas contra seca

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O deputado federal Leonardo Gadelha (PSC-PB) fez um balanço positivo da comissão geral sobre a seca, realizada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 8 de maio. “O presidente da Câmara anunciou que colocará em votação já no mês de junho matérias fundamentais para resolver em definitivo os efeitos da seca no Nordeste”, comemorou Gadelha, vice-líder do partido e autor da proposta que convocou a comissão geral.
 
Outro termômetro do sucesso do evento foi a presença de dois ministros que comandam áreas importantes do Governo Dilma Rousseff, disse o deputado, sobre a participação dos ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. Cerca de 200 pessoas marcaram presença, entre parlamentares, especialistas, representantes da sociedade e de diferentes ministérios, como o do Desenvolvimento Agrário. 
 
O otimismo de Gadelha foi justificado pelo alto nível dos argumentos apresentados na sessão, bem como pelo forte posicionamento do presidente da Câmara. “Esta comissão tem de ter consequências, vamos mostrar ao povo brasileiro que valeu a pena esse debate”, disse o deputado Henrique Eduardo Alves. Entre as possibilidades econômicas para o semiárido, Alves destacou a capacidade de produção de energias renováveis de fonte solar e eólica. “No Brasil, o valor máximo de radiação solar ocorre na Bahia”, lembrou o presidente da Casa. 
 
Transposição do São Francisco – Gadelha, autor do requerimento que provocou a comissão geral, discursou durante 10 minutos. Destacou  que “há um déficit crônico” de água no Nordeste. Por isso, defende obras estruturantes para transportar água de outros reservatórios e outros mananciais até a região. Segundo ele, além da transposição do Rio São Francisco, serão necessárias outras obras complementares, como perfuração de poços e construção de açudes e cisternas. 
 
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, garantiu que, com a continuidade das políticas públicas em curso para a região, “em muito pouco tempo haverá segurança hídrica no semiárido”. De acordo com Coelho, desde o início da gestão Lula, o governo desembolsou mais de R$ 13 bilhões em ações para minimizar os efeitos da seca no Nordeste. 
 
O líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), reivindicou que o Banco do Nordeste suspenda a cobrança judicial de dívidas dos produtores. Do contrário, segundo ele, a instituição “vai se tornar o maior latifundiário da região”, devido ao alto índice de endividamento dos agricultores.
 
Em resposta, o representante do Banco do Nordeste, Stelio Gama Junior, garantiu que basta o produtor assinar o terno de adesão à renegociação da dívida, que todas as cobranças são suspensas.

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