O prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu (PSB), que retornou à prefeitura após se licenciar durante quinze dias por questões de saúde, anunciou hoje um pacote emergencial de contenção de despesas. A decisão, segundo Léo Abreu, tem o objetivo de equilibrar as contas públicas do município que estão comprometidas por conta da diminuição do repasse de recursos, principalmente do FPM. O prefeito ainda anunciou o término do pagamento da folha de junho e tranqüilizou os servidores adiantando que a folha de julho será paga no início de agosto.
Entre as medidas anunciadas destacam-se a suspensão de todas as obras que utilizam recursos próprios do município, por tempo indeterminado, até que o caixa da prefeitura volta a ter dotação orçamentária que possibilite os investimentos. Léo adiantou ainda que as obras que estão sendo realizadas em parceria com o governo do estado ou com o governo federal não sofrerão paralisação.
Ainda dentro do pacote de contenção, Léo Abreu decretou a suspensão de pagamentos de diárias para todos os cargos de primeiro escalão, incluindo ele próprio, o vice-prefeito e todo o secretariado, assim como os cargos comissionados. Além disso, suspendeu toda e qualquer parceria que gere despesas para o município, a exemplo de patrocínio de eventos.
“Essas ações, embora antipáticas e impopulares, são extremamente necessárias para que a prefeitura consiga honrar seus compromissos, pagar seus funcionários e equilibrar as despesas”, justificou o prefeito. Ele disse ainda que até o final da semana conclui o pagamento da folha de junho e que o pagamento do funcionalismo referente ao mês de julho começa a ser feito no princípio de agosto, começando pelos servidores da Educação que serão os últimos a receberem seus vencimentos este mês.
O prefeito recordou ainda que a queda na arrecadação atingiu todos os municípios paraibanos e foi decorrente da crise econômica mundial que acabou refletindo no Brasil e, consequentemente, na Paraíba. “Essa crise atingiu todo o país e quem não se adaptar a essa nova realidade, que ainda não sabemos quanto tempo vai perdurar, corre o risco de entra em colapso já que essa diminuição na arrecadação implica numa receita menor que as despesas”, finaliza Léo.