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Justiça suíça suspeita que R$ 43,2 milhões bloqueados financiariam campanha do PSDB

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A Justiça da Suíça apura uma movimentação de R$ 43,2 milhões em contas bancárias daquele país e cita, pela primeira vez em um documento oficial, a suspeita de que o dinheiro seria para financiar uma campanha presidencial do PSDB. Os valores – que estão bloqueados no país – e o partido são citados em uma decisão do Tribunal Penal Federal da Suíça, informa o jornal O Estado de S. Paulo.

O partido afirmou que não irá se manifestar até saber mais detalhes da investigação, que é mantida em sigilo pelas autoridades suíças.

A decisão da Corte da Suíça é de 26 de setembro e rejeitou recursos apresentados pelos suspeitos, que tentavam impedir o processo de cooperação entre o país europeu e o Brasil. Brasil e Suíça já colaboraram em outra investigação envolvendo o PSDB. No caso, as autoridades dos países apuravam movimentações de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da empresa paulista de infraestrutura Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) apontado como operador de propinas do PSDB.

Desta vez, a investigação não foca em Paulo Vieira de Souza, e o nome dos investigados é mantido em sigilo, informa o correspondente Jamil Chade, do Estadão em Genebra. O Brasil requisitou, em junho de 2017, assistência judicial às autoridades suíças “em um processo criminal instaurado contra B. e outros por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva”. A letra B é referência a um dos suspeitos, mas não é a inicial do nome do investigado.

Os suíços mencionam a investigação brasileira sobre a relação com financiamento de campanha presidencial do PSDB. Os R$ 43,2 milhões, bloqueados a pedido dos investigadores brasileiros, corresponde a cerca de 10 milhões de francos suíços e seria fruto de um esquema de corrupção entre 2006 e 2012.

O tribunal suíço descreve ainda que o pedido de cooperação brasileiro se refere a suspeitos que teriam concordado com que um grupo empresarial ajudasse a financiar a campanha presidencial do PSDB em troca de um contrato de empréstimo com uma joint venture (união de entidades para tirar proveito de alguma atividade) de desenvolvimento do serviço rodoviário, controlada pelo estado de São Paulo. Os nomes das empresas envolvidas não foram revelados.

Congresso em Foco

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