Foi arquivada por decisão do juiz Rafael Chalegre do Rego Barros, da 14ª Vara Federal da Paraíba, uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a ex-prefeita de Patos, Chica Motta (Republicanos), e outros alvos da Operação Veiculação, deflagrada em 2016. O grupo havia sido alvo de uma operação desencadeada pelo MPF, Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) sob suspeita de desviar recursos públicos federais e municiais com a locação de veículos.
Além da ex-prefeita e ex-deputada estadual, a decisão do magistrado beneficia os ex-prefeitos de Emas (José William Segundo Madruga) e São José de Espinharas (Renê Caroca). Rafael Chalegre disse na sentença não ter encontrado elementos na ação que sustentassem a acusação do MPF de que eles formavam uma “organização improba”.
A ação ainda envolvia Kelner Araújo de Vasconcelos, Celino Henrique Leite, Graciliano Kalino Angelim Rodrigues, Orlando Dantas de Souza, Rafael Guilherme Caetano Santos, Carlos Alexandre Fernandes Malta, Renata Rafaella e as empresas Malta Locadora de Veículos LTDA, KMC Locadora Eireli e RC & MC Comércio e Locações de Veículos LTDA (atualmente MEGA LOC VEICULOS EIRELI).
A Operação Veiculação apurou supostas irregularidades em licitações e contratos públicos, em especial ao direcionamento de procedimentos licitatórios e superfaturamento de contratos, em razão de serviços de locação de veículos, realizados pelas prefeituras de Patos, Emas e São José de Espinharas. Na época, os três prefeitos foram afastados dos cargos.