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Jurídico do PSB diz que ação da PM foi festival de arbitrariedade

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O coordenador jurídico da Coligação Uma Nova Paraíba, Ricardo Sérvulo, fez hoje duras críticas à operação realizada no início da noite de ontem por alguns policiais militares em Campina Grande durante uma fiscalização em uma residência do bairro do São José. Segundo Sérvulo, o material encontrado (tecidos laranja) fazia parte de uma encomenda legal de bandeiras que seriam usadas na carreata do candidato Ricardo Coutinho (PSB) na cidade. Em entrevista ao Parlamentopb, o advogado disse que o que aconteceu foi "um verdadeiro festival de arbitrariedade".

– Não havia qualquer ilegalidade na fabricação das bandeiras. Foi um material legitimamente contratado. Tanto é verdade que agentes da Polícia Federal chegaram antes e não viram ilegalidade. Não houve sequer a apreensão do tecido. A confusão começou quando os policiais militares, sob ordens expressas do Comando da PM, desrespeitaram nossos advogados e até mesmo os policiais federais que estavam no local. Os PMs mandaram os advogados levantarem a camisa e quiseram revistar a viatura da Polícia Federal. Depois que os agentes da PF se identificaram, ainda tiveram armas apontadas para eles, pela PM. Foi um absurdo que não se registrava na Paraíba desde a ditadura ou a década de 30, foi um festival de arbitrariedades.

Indignado, Ricardo Sérvulo anunciou que o episódio será reportado à seccional paraibana da OAB e também à representação nacional da Ordem.

– Os direitos constitucionais dos advogados foram desrespeitados. Eles foram revistados e ainda houve um policial que perguntou à nossa equipe se ela tinha gostado do "baculejo" e ainda emendou que aquele era o jeito de dar "baculejo" em advogados. Os advogados estavam apenas tentando garantir que uma encomenda legal fosse realizada. Estamos profundamente tristes e indignados com o que aconteceu ontem.

Sérvulo acrescentou que a responsabilidade da abordagem foi do Comando da Polícia Militar:

– A corporação não concorda e nem pratica esse tipo de coisa, mas os policiais estavam cumprindo ordens expressas do Comando e mais de uma vez eles disseram que a determinação tinha sido emanada de João Pessoa. Eles foram forçados, através do Comando da PM, que segue o que diz o governador licenciado e candidato à reeleição.

Nesta segunda-feira, a Coligação Uma Nova Paraíba promete encaminhar representações contra a abordagem da PM ao Ministério Público Eleitoral, Federal, Estadual, à OAB paraibana e nacional, além do Tribunal Regional Eleitoral e à própria Polícia Militar, a quem solicitará a abertura de um procedimento para apurar responsabilidades na revista aos advogados e aos agentes da Polícia Federal.

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