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Juiz aguarda laudo para decidir se casal acusado de chacina vai a júri popular

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Foi realizada, ontem, no 1º Tribunal do Júri da Capital a audiência de instrução e julgamento para ouvir as testemunhas e os acusados do crime que ficou conhecido como “Chacina do Rangel”, onde cinco pessoas de uma mesma família foram assassinadas com golpes de facão, no dia 9 de julho, no bairro do Rangel, em João Pessoa. Os réus Carlos José Soares de Lima e Edileuza de Oliveira dos Santos foram interrogados pelo juiz Marcos Willams, que não pôde deliberar se o caso ia a júri popular, ou não, devido à ausência de dois documentos no processo.

Segundo o magistrado, faltam ser remetidos pela Polícia Científica o laudo de ferimento ou ofensa realizado no garoto Rian (6), que resistiu aos golpes de facão sofridos na noite do crime, e a perícia realizada no facão utilizado para assassinar as vítimas da chacina. 

O juiz disse, ainda, que deu o prazo de oito dias para que estes documentos sejam entregues, visto que, “esta fase tem que ser célere”. Suprida a questão, serão colhidas as alegações finais das partes. De acordo com os depoimentos prestados no interrogatório, Carlos assumiu a autoria pelas cinco mortes, enquanto Edileuza negou a participação no episódio.

O filho do casal, que sobreviveu ao massacre por ter se escondido embaixo da cama, Prisciano Soares, foi a primeira testemunha a ser ouvida. O juiz também escutou outras seis testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pela defesa da ré. Não houve convocação de testemunhas de defesa do réu.

Os acusados da autoria da chacina respondem por homicídio triplamente qualificado, além de tentativa de homicídio, visto que houve dois sobreviventes. Os crimes estão previstos nos artigos 121, § (parágrafo) 2º, incisos II, III e IV e 14, II do Código Penal. 

O caso repercutiu entre a população devido ao requinte de violência e crueldade com o qual o crime foi cometido. De acordo com o laudo, o casal Moisés Soares dos Santos e Divaniza Lima dos Santos (grávida de gêmeos), e as filhas Rayssa, Ray e Cinthia, na época com dois, quatro e dez anos de idade, respectivamente, sofreram repetidos golpes e tiveram partes dos corpos esfaceladas. Prisciano e Rian foram os únicos sobreviventes.

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