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José Serra ocupa 75% do programa de TV e rádio do Democratas

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O pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, foi a grande estrela da propaganda partidária do DEM exibida na noite desta quinta-feira em cadeia de rádio e TV.

Do total dos 10 minutos do programa, aproximadamente 75% do tempo foram utilizados direta ou indiretamente para alavancar a imagem de Serra.

Cerca de 6m15s foram dedicados a falas do pré-candidato –5min com o tucano discursando, mais depoimentos de cidadãos–, sobre projetos e obras realizados por ele como governador do Estado de São Paulo ou deputado constituinte.

Além disso, outros 1m15s foram utilizados pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), ferrenho aliado do tucano, para divulgar projetos e obras que foram feitos na capital paulista por meio da parceria com o governo do Estado quando Serra era governador.

Todas as falas do tucano foram captadas no Encontro Nacional de Partidos PSDB-DEM-PPS, no último dia 10 de abril, quando a pré-candidatura de Serra foi lançada.

Logo aos 43 segundos de propaganda, após breve aparição do líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), Serra discursa de um púlpito dizendo que nos últimos 25 anos o povo brasileiro alcançou muitas conquistas.

Em sua fala, o tucano afirma que com o Plano Real a economia foi transformada "a favor do povo", o que, segundo ele, possibilitou a criação de uma agricultura mais forte, uma indústria mais eficiente e um sistema financeiro mais sólido. Ele, então, faz uma ressalva, utilizando seu slogan de campanha "O Brasil pode mais".

"Se nós avançamos, nós devemos admitir que falta muito por fazer. E se considerarmos o avanço de outros países e o potencial do Brasil, uma conclusão é inevitável: o Brasil pode ser muito mais do que é hoje".

Serra, então, diz que durante toda a sua vida se esforçou "para tornar digno o trabalho de todo homem e toda mulher". Ele afirma que durante a Constituinte fez a emenda que veio a criar o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

"Esse fundo permitiu fundamentalmente tirar o seguro-desemprego do papel. Hoje beneficia 7 milhões de trabalhadores", garante no vídeo.

Uma manicure de 50 anos, supostamente desempregada, conta que foi o seguro-desemprego que lhe permitiu pagar as contas por seis meses.

A seguir, quase 2 minutos do programa são utilizados para tratar sobre o Rodoanel, um anel viário que interliga diversas rodovias que cortam o Estado de São Paulo, cujo trecho sul foi inaugurado há dois meses, logo que Serra deixou o governo do Estado.

Em tom emotivo, o pré-candidato do PSDB afirma que viu a imagem de seu pai na inauguração da obra. Em vez de explicações técnicas, Serra fala dos operários que trabalharam para erguê-la, enquanto o vídeo mostra imagens da inauguração.

"Um dos operários do Rodoanel fez questão de me mostrar, com um orgulho que vocês não imaginam, o nome dele escrito no mural. Eu mandei fazer um mural com o nome de todos os trabalhadores. Foi um momento de revelação a si mesmos de que eles são os verdadeiros construtores dessa nação", diz o tucano.

Em seguida, um homem que é apresentado como operário do Rodoanel, afirma que por ali transitam pessoas de diversos lugares do Brasil, e cita diversos estados. "Todos que passam aqui falam uma língua só: Rodoanel".

Na sequência, o líder do DEM no Senado, Agripino Maia (RN), ocupa cerca de 40 segundos do programa para criticar a propaganda partidária exibida pelo PT há duas semanas.

"É triste ver o governo do PT usar seu espaço de propaganda para semear a discórdia entre irmãos. O truque pode até funcionar como marketing político, mas não vai fazer do Brasil, sem sombra de dúvida, um país melhor".

Durante o programa, Serra também criticou indiretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao dizer que "ninguém deve esperar de mim estimular disputas de pobres contra ricos, de ricos contra pobres". "Eu não aceito o raciocínio do ´nós contra eles´. Nós somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros, não pela divisão".

O ex-governador, que já defendeu em diversas ocasiões a criação de um ministério de Segurança Pública, fez menção ao tema durante o programa.

"Ou o governo federal assume de vez, na prática a coordenação efetiva dos esforços da segurança nacionalmente, ou o Brasil não tem como ganhar esta guerra contra o crime e proteger nossa juventude", afirmou, para em seguida tratar da questão da impunidade.

"Eu quero que os meus netos cresçam em um país em que as leis sejam aplicadas para todos. Se o trabalhador precisa cumprir a lei, o prefeito, o governador, o presidente da República, os ricos, todos tem essa obrigação de cumprir a lei. Nenhum brasileiro vai estar acima da lei, por mais poderoso que seja", disse.

 

Folha Online

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