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Jornalista processa ex-prefeito que o acusou de assassinato após matéria sobre a Andaime

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O jornalista Fernando Caldeira anunciou que está processando o ex-prefeito de Cajazeiras, no Sertão paraibano, Carlos Antônio Araújo de Oliveira. Ele disse que o ex-gestor o chamou de assassino e está o acionando na Justiça por calúnia. O fato aconteceu após a publicação do comunicador em seu portal sobre a citação do ex-prefeito nos processos da Operação Andaime.

Caldeira e o embate com Carlos Antônio

Neste domingo (24), em seu programa na rádio Alto Piranhas, o jornalista Fernando Caldeira revelou que foi acusado de ser assassino pelo ex-prefeito Carlos Antônio. “Eu fui acusado pelo ex-prefeito Carlos Antônio, ele me acusou de ser assassino. Quero agradecer a solidariedade que recebi porque as pessoas sabem que não sou assassino. Ele me acusou de ser assassino em um caso cruel da morte de quatro crianças em Cajazeiras. Já está o caso na Justiça. Eu já processei o senhor Carlos Antônio. Já tem número de processo e Vara para o qual foi distribuído o processo.”

“As providências já estão sendo tomadas. Todos vocês que fizeram comentários ofensivos, não só o ex-prefeito, vão para a Justiça”, disse Caldeira.

O radialista divulgou que Carlos Antônio virou réu na Operação Andaime e que ele já foi chamado a depor. Ainda segundo Caldeira, Carlos Antônio não compareceu e apresentou justificativa de ausência através de advogado.

Operação Andaime

As quatro fases da Operação Andaime partiram do desvendamento de organização criminosa de modelo empresarial, especializada em crimes do “colarinho branco”.

Ela era, ainda de acordo com informações do Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB), operacionalizada por Francisco Justino do Nascimento, e seus familiares, com o objetivo de fraudar licitações públicas em diversos municípios da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte; mascarar desvios de recursos públicos em favor próprio e de terceiros; lavar o dinheiro público desviado e fraudar os fiscos federal e estadual. A existência e o ‘modus operandi’ da organização criminosa foram confessados e detidamente explicados por Justino em Acordo de Colaboração Premiada.

O próprio MPF-PB publicou, no dia 3 de março de 2017, que ao ex-prefeito Carlos Antônio são atribuídos os crimes de participação em organização criminosa, cuja pena é de 3 a 8 anos, além de multa; e peculato, cuja pena varia de 2 a 12 anos. Em caso de condenação nos crimes denunciados, o ex-gestor cajazeirense está sujeito a penas que poderão variar de 29 a 164 anos.

Os ex-prefeitos do Município de Cajazeiras, no Alto Sertão paraibano, Carlos Antônio de Araújo Oliveira, Leonid Souza de Abreu (Léo Abreu) e Carlos Rafael Medeiros de Souza foram denunciados pela força-tarefa da Operação Andaime. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, ainda, os empresários Elmatan Peixoto do Nascimento, Mário Messias Filho, Afrânio Gondim Júnior, José Hélio Farias, Eliane Matias da Silva e João Batista da Silva; os engenheiros Márcio Braga de Oliveira e Severino Pereira da Silva; a ex-secretária de Finanças de Cajazeiras, Josefa Vanóbia Ferreira Nóbrega de Souza; além de Luci Fernandes Dutra Pereira, Francisco Wanderley Figueiredo de Sousa, Solang Pereira da Costa e Maxwell Brian Soares de Lacerda.

 

Veja o documento divulgado pelo jornalista Fernando Caldeira sobre o processo movido contra o ex-prefeito Carlos Antônio. No documento, é citada a frase usada pelo ex-gestor, no perfil do Facebook de Fernando Caldeira, em comentário da matéria sobre o processo de Carlos Antônio na Operação Andaime.

 

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