O desembargador Joás de Brito Pereira Filho ingressou, no último dia 9, com um requerimento, junto à Presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba, pedindo que sejam apurados os fatos, em virtude das notícias que foram divulgados pela imprensa, imputando-lhe condutas inadequadas, sob a alegação de que ele havia enviado e mail ao governador Ricardo Coutinho, solicitando emprego e melhorias salariais para a sua esposa e para o seu cunhado. Ao mesmo tempo, ele dispensa a prerrogativa de sigilo.
No documento protocolado, Joás de Brito Pereira Filho, requer a apuração, por considerar que: “as notícias vêm sendo repetidas de forma equivocada, bem como que este Tribunal é um órgão competente para conhecer de fatos e defesas de magistrados”. Ele informa no requerimento, que sua esposa exerce um cargo efetivo de nível médio no Estado e está prestando serviços no antigo IPEP, na função de psicóloga.
Ele reforça ainda que a esposa é funcionária pública estadual desde o ano de 1984 e continua prestando os seus serviços na função de psicóloga regularmente junto ao antigo IPEP, inclusive, com sua gratificação de atividade especial reduzida, a exemplo do que aconteceu como os demais servidores.
No tocante a seu cunhado, o magistrado observa que ele é engenheiro e já estava exercendo suas funções no IMEQ – Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial), (antigo IPEM), desde 1991. Ao final, o magistrado pede ao presidente do TJ a apuração dos fatos narrados, determinando as providências que entender necessárias e de direito, ficando dispensada, desde logo, a prerrogativa de sigilo procedimental.
Correio da Paraíba