O deputado estadual Jeová Campos (PT) foi à tribuna da Assembleia Legislativa na tarde de hoje para defender o projeto do colega Branco Mendes (DM) a respeito do estabelecimento de critérios mais rigorosos para a concessão de medalhas e honrarias do legislativo estadual. O petista surpreendeu quando citou um exemplo prático de um homenageado que o procurou para pedir a oferta de um coquetel e a presença de um coral no momento da sessão que marcaria a homenagem.
Ainda em sua fala, Jeová citou um exemplo parecido de concessão de homenagens sem critérios e disse que em Cajazeiras os vereadores passaram por um constrangimento quando foi proposto um título de cidadania à dona de uma casa de prostituição, conhecida como Lilia das Mangueiras. O assunto rendeu uma polêmica intensa e a Igreja Católica fez um lobby para que a cafetina não fosse agraciada com o título, no final dos anos 90.
"Não quero dizer que ela fosse menos digna, mas cito esse caso para que a Assembleia também pense nos critérios de concessão de homenagens", disse Jeová.
O deputado Lindolfo Pires (DEM) contestou a necessidade de mudanças nos ritos atuais: "Os limites já estão previstos. Para cada medalha, existe um limite anual", disse.