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Jackson, Fulgêncio e Cartaxo: o passado presente no PT da PB

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Tanto Jackson Macedo quanto Adalberto Fulgêncio desmentiram prontamente o encontro que a mídia divulgou que teriam tido. Uma nota bastante irritada foi lançada pelo presidente do PT da Paraíba para contrapor a informação de que teria na sexta-feira, 4, à noite, feito tratativas com o auxiliar de Luciano Cartaxo (PV) visando um possível apoio indireto à candidatura de Lucélio (PV) ao Governo da Paraíba.

Introdução feita, vamos a outra versão sobre o mesmo fato.

O encontro de sexta pode até não ter existido, mas a conversa em torno de uma “ajuda” do PT da Paraíba ao projeto eleitoral dos Irmãos Cartaxo, sim.

O negócio seria o seguinte: o PT paraibano lançaria uma candidatura ao Governo para embolar o meio de campo e retirar a máxima hoje existente de que Ricardo Coutinho é o que há. Assim, o indicado por ele para a sucessão ficaria preterido pelos petistas, que teriam mais uma candidatura própria para cumprir tabela. Isso fortalece ou enfraquece o partido?

Ressalve-se, neste panorama conjectural, que tanto Lucélio quanto Luciano e Adalberto estão cumprindo seu papel, caso a articulação realmente tenha sido cogitada e posta em prática, de arrebatar mais forças para engrossar o arco do PV da Paraíba. Quem não quer vencer não entra no jogo.

Sim, mas por que o passado estaria presente na trajetória do PT?

Caro leitor, façamos aqui um exercício de memória. Voltemos ao ano de 2004, quando Avenzoar Arruda era candidato a prefeito de João Pessoa e perdeu não apenas a eleição, mas parte da imagem que construíra até aquele momento porque fora visto entrando no prédio onde morava ninguém menos que Cássio Cunha Lima. Naquele tempo não havia smartphones nem redes sociais. O encontro, se houve, não foi registrado. Mas, o burburinho desestabilizou incontestavelmente o PT.

Jackson, que nunca teve a graça de obter votação, hoje se vê envolvido num imbróglio tão grande ou maior que o vivido à época por Avenzoar. E para tornar seu desmentido menos crível, pergunta-se o leitor porque o dirigente nunca fez uma menção elogiosa ou consistente ao PSB, mesmo partido que Lula, Dilma e Gleisi Hoffman festejam como aliado de primeira hora. Mais que isso, foi ao socialista e ao candidato que ele indicasse que o trio garantiu antecipadamente o apoio petista. Por que, diante disso, Jackson estaria fazendo movimento contrário?

Jackson, atual presidente do PT da Paraíba, é amigo de Adalberto, ex-presidente do mesmo partido. Se tiverem se encontrado, poderia ter sido explicado como uma conversa entre amigos.

O desmentido, contudo, foi tão sutil quanto a ameaça de processo contra Henrique Lima, primeiro a lançar a informação no ciberspaço.

Pode ser que não tenha nada a ver. Mas, é inegável que vários indícios apontam para o contrário. Será que veremos o futuro repetir o passado nesse museu de grandes novidades? O tempo não pára!

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