O deputado estadual Ivaldo Moraes (PMDB) explicou hoje que não compareceu ao almoço oferecido pelo governador José Maranhão (PMDB) a seus aliados no último sábado, na Granja Santana, por falta de convite. Apesar disso, ele tratou do fato como sendo "natural e corriqueiro". Além de Ivaldo, o prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, o irmão, Vital Filho, e a mãe, Nilda Gondim, também faltaram ao evento. Para Ivaldo, contudo, as ausências do grupo político campinense não significam rompimento ou estremecimento.
– Isso é natural e corriqueiro. Eu também deveria estar lá e não fui. Não fui convidado. Não sei se Veneziano e Nilda foram. Acredito que não é nenhuma insatifação, mas uma casualidade.
Mesmo destacando que não há crise, Ivaldo Moraes defendeu uma mudança no comando do PMDB:
– Acredito que o partido deve fazer uma reciclagem. Sabemos da importância do partido desde a ditadura. Nada disso leva à acomodação e dizer que já ganhou. O povo escolheu quem queria. O PMDB não teve a ousadia de falar o que o povo quis ouvir. Acho que o PMDB deve ter uma renovação. Com todo respeito ao governador José Maranhão, que é quem manda de fato e de direito. É um partido onde não se teve oportunidade… nas últimas eleições, se indicou Antônio, é um bom presidente, mas não houve a vontade do partido, que concordou com a vontade de alguém. Existem muitas lideranças no PMDB, muitos jovens que foram eleitos. Então, acreditamos que a democracia é a rotatividade do poder. E se ela acontece no executivo, por que não na direção do PMDB?