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Insatisfação da base com o Planalto “é realidade”, diz Marco Maia

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Ao ser questionado nesta quinta-feira (26) sobre a insatisfação da base governista em relação ao relacionamento com o Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou que as críticas dos governistas são uma “realidade”.

Maia citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi escalado pela presidente Dilma Rousseff para conter os ânimos dos aliados em torno da crise que envolve a evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.

“Estamos em um período de adaptação, de início de governo, e a tendência é de que, com o passar do tempo, esse diálogo [da base governista com o Planalto] seja melhor articulado. Acho que aquilo que foi levantado [queixas da base] pelo presidente Lula é realidade e nós precisamos trabalhar no sentido de melhorar essa relação cada vez mais”, afirmou Maia.

Até então afastado das discussões políticas do governo, o ex-presidente Lula participou ativamente de compromissos em Brasília nesta semana para convencer a base governista no Congresso a evitar que a oposição conseguisse assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito com o objetivo de investigar a evolução patrimonial de Palocci entre 2006 e 2010.

Senado

A exemplo do que fez com senadores petistas nesta terça-feira (24), Lula se reuniu com líderes partidários do Senado nesta quarta (25) para pedir “mais entrosamento” da base com o governo da presidente Dilma Rousseff, informou o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo Jucá, Lula pediu “ajuda” aos aliados do Senado para “fortalecer” o ministro-chefe da Casa Civil. “O presidente [Lula] pediu que colocássemos todas as questões [sobre o momento do governo] e nos entrosássemos. Como líder do governo, vou fazer essa ligação da base com o governo, conversar com os ministros, enfim, fazer a sintonia fina para o governo funcionar ainda melhor”, afirmou Jucá, logo após o final do encontro.

Ainda segundo o líder do governo no Senado, Lula reforçou a necessidade de fortalecer o trabalho do ministro-chefe da Casa Civil: “O que conversamos foi sobre a articulação política e a necessidade de fortalecer o trabalho do ministro Palocci, do ministro Luiz Sérgio, enfim, melhorar a relação do Congresso com o governo para fazer o governo funcionar melhor e o Congresso também. Conversamos sobre o trabalho feito pelo Palocci e a forma como a condução política precisa ser aprimorada, mas sobre a situação dele no governo não se conversou sobre isso.”

Reclamações

No café da manhã realizado na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Lula voltou a ouvir reclamações da falta de articulação política do Planalto com os integrantes da base no Congresso: “Os líderes cobraram mais acesso [ao governo], cobraram mais entendimentos, cobraram sintonia fina, o que é natural. O governo está se ajustando, os líderes querem participar mais das discussões, o que é natural, é positivo, porque mostra que a base está unida e querendo participar.”

Além de Jucá e Sarney, participaram da conversa com Lula o vice-presidente da República, Michel Temer, e os líderes Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Gim Argelo (PTB-DF), Renan Calheiros (PMDB-AL), Francisco Dornelles (PP-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Magno Malta (PR-ES) e Marcelo Crivella (PRB-RJ).

Sobre a ofensiva da oposição no Congresso, que tenta convocar Palocci para explicar sua evolução patrimonial e ainda abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o ministro, Jucá afirmou que o governo vai trabalhar para neutralizar as ações da oposição.

“O governo tem base forte, na Câmara e no Senado, e vai ajustar essa base cada vez melhor. O ministro Palocci já prestou esclarecimentos, vai prestar esclarecimentos ao Ministério Público e vamos aguardar. [CPI e convocação de Palocci] é a necessidade que a oposição tem de fazer o jogo político. É natural, é legítimo, mas não vamos entrar no jogo da oposição. Se depender de nós, Palocci não será convocado e nem haverá CPI”, disse o líder do governo no Senado.

G1

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