Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Inquérito apura denúncias de irregularidades cometidas pela Alliance

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e dos Bens e Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Urbanístico e Paisagístico, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), instaurou inquérito civil público para apurar denúncias de possíveis irregularidades cometidas pela Construtora Alliance na construção de dois edifícios, de 35 andares cada um, no Bairro do Altiplano Cabo Branco, em João Pessoa.
 
A denúncia de supostas irregularidades que estariam causando impacto ambiental irreversível partiu de moradores do Condomínio Alta Vista, também localizado no Altiplano Cabo Branco. A construtora teria desmatado por completo uma área de Mata Atlântica de aproximadamente 10.800 metros; uma área caracterizada  como Zona de Adensamento Prioritário (ZAP) e Restrições Adicionais (ZRA), de acordo com o Plano Diretor do município de João Pessoa.
 
Outra irregularidade estaria no fato de que a legislação não permite a construção de edifício de 35 pavimentos na chamada linha de 500 metros da orla marítima. A Constituição do Estado da Paraíba, lembra o promotor de Justiça João Geraldo Carneiro Barbosa, autor do inquérito civil público,  proíbe a construção de grandes edifícios na orla. Essa proibição remonta da administração do ex-governador João Agripino Maia de Vasconcelos Filho, em 1969; que posteriormente foi incorporada ao Plano Diretor da Cidade de João Pessoa, em 1992.
 
Outro lado
 
A Construtura Alliance Empreendimentos disse em nota publicada nesta sexta-feira que “todos os seus projetos são devidamente aprovados junto à Prefeitura Municipal de João Pessoa e demais órgãos públicos competentes e que a empresa atua com seriedade e de acordo com a legislação brasileira”.
 
Segue íntegra da nota
 
NOTA DE ESCLARECIMENTO
 
A “Alliance Empreendimentos” esclarece que todos os seus projetos são devidamente aprovados junto à Prefeitura Municipal de João Pessoa e demais órgãos públicos competentes. A empresa atua com seriedade e de acordo com a legislação brasileira, e um dos requisitos primordiais é a legalidade dos terrenos que adquire e a busca pela expedição das licenças no âmbito municipal, estadual e federal.
 
Sobre a denúncia do Ministério Público da Paraíba, a construtora não foi notificada para se pronunciar e, quando assim ocorrer, irá apresentar todos os documentos regulares, como sempre ocorre.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

meicartaz

MEI: prazo para entrega da declaração anual termina em maio

defensoriacampina (1)

Justiça determina nomeação de assistentes sociais em concurso de Campina Grande

Cabedelo-Forte-de-Santa-Catarina-Imagem-Daniell-Mendes-16

Iphan é condenado em ação do MPF e deve aumentar segurança na Fortaleza de Santa Catarina

rest week (1)

Paraíba Restaurant Week chega à reta final em 45 restaurantes de João Pessoa

Luciene Gomes, 1

TCE dá prazo para Luciene Gomes justificar contrato de R$ 19 milhões para melhoria da iluminação pública

Animais adoção em jp

Governo promove neste sábado, em Mangabeira, feira de educação, cuidados e adoção animal

Festas

MP recomenda medidas para eventos festivos em cinco municípios paraibanos

padre egidio ex diretor hospital padre ze

Padre Egídio tem alta hospitalar e passa a cumprir prisão domiciliar

Câmara municipal de Patos

Vereadores de Patos aprovam reajuste de 70% no próprio salário, que começa a valer em 2025

Cigarros eletrônicos

Anvisa decide hoje se mantém proibida a venda de cigarros eletrônicos