Até o próximo dia 28, João Pessoa será a Capital Mundial do Livro. Foi aberto às 11h desta sexta-feira (20), no Espaço Cultural José Lins do Rego, o 1º Salão Internacional do Livro da Paraíba. São 80 mil títulos de mais de 500 editoras que participam da grande feira de livros. O Governo do Estado, o Ministério da Cultura, o Sebrae e diversos parceiros são os realizadores do mega evento cultural que funciona das 10h às 21h. A entrada é gratuita. Confira a agenda de atividades: café literário, arena cultural, arena infantil, visitação escolar, oficinas, workshops, palestras, cinema, teatro, música e sessões de autógrafos.
O secretário da Educação e Cultura do Estado, Francisco Sales Gaudêncio, representando o governador José Maranhão, parabenizou o trabalho de todos os envolvidos no evento, realizando o sonho de quem quer o crescimento dos paraibanos, com leitura, com educação de qualidade. Parabenizou o Sebrae e o subsecretário estadual de Cultura, David Fernandes, pelo empenho para que o Salão Internacional do Livro tenha êxito. Sales Gaudêncio ressaltou que o evento é uma oportunidade grandiosa para alunos e professores das escolas públicas e privadas da Paraíba.
O subsecretário estadual de Cultura, David Fernandes, revelou que a realização do 1º Salão Internacional do Livro é a coroação de uma forte ação do governo na cadeia produtiva do livro e da leitura. O Estado, no Governo atual, zerou o déficit de bibliotecas públicas na Paraíba. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, em 2009 quinze municípios paraibanos não tinha biblioteca pública e hoje todos os 223 municípios dispõem deste importante equipamento de leitura. E as últimas quinze cidades também ganharam estação digital.
O Governo do Estado também moderniza 25 bibliotecas públicas municipais. No Ministério da Cultura encontra-se um projeto do Governo da Paraíba visando a distribuição de livros clássicos de autores paraibanos ao custo de R$ 1 real, cada. David Fernandes destacou que o Salão poderá se tornar um dos mais importantes do país, com o intercâmbio de autores, editores, livreiros, e principalmente os leitores.
O superintendente do Sebrae Paraíba, Júlio Rafael, avaliou que o Salão Internacional do Livro é um evento da mais alta importância porque o Brasil precisa avançar nos indicadores de leitura, e indicadores de educação. Ele acredita que após o pontapé inicial o evento se repetirá regularmente na Paraíba, ajudando a melhorar os indicadores de leitura na Paraíba e no País.
O presidente da Fundação Espaço Cultural, Maurício Burity, afirmou que é uma honra que a Funesc esteja sendo sede de tão grande evento de leitura, onde a população tem a oportunidade de ter contato com as maiores editoras do Brasil.
O jornalista e escritor paraibano radicado em São Paulo, José Nêumanne Pinto, visitou o Salão Internacional do Livro e revelou ter ficado impressionado com a dimensão do evento. “Acho que é um resgate da própria história da Paraíba, que foi sempre ligada à palavra, ao texto, e à palavra imprensa, ao jornal, ao folheto e ao livro, acho que é um resgate da verdadeira vocação paraibana”, declarou.
O presidente da Academia Paraibana de Letras, Juarez Farias, lamenta que o Salão ainda seja o primeiro, porém, “é receber com alegria. As crianças e jovens virão ao evento e poderão ver o quanto se produz de idéias, de lições e de estímulo para que o país possa ser mais forte, e possa evoluir, e restamos realizando um trabalho magnífico”, declarou o acadêmico. A bibliotecária da Universidade Federal da Paraíba, Marília Mesquita Guedes Pereira, é uma das pessoas idealizadoras do Salão do Livro, projeto sonhado há quinze anos. Ela foi homenageada na abertura do evento pelos secretários Sales Gaudêncio e David Fernandes. Marília afirmou que a leitura é para todos e convida os paraibanos, crianças, jovens, adultos e idosos a visitar a feira.