Hugo Motta defende revalidação do diploma de médicos estrangeiros

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Na tarde desta quinta-feira, 9, o deputado federal  Hugo Motta (PMDB-PB), utilizou a tribuna do Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara federal, para se pronunciar sobre a vinda de médicos do exterior para atender no Brasil.
 
Segundo Hugo Motta, a ideia não é contra a vinda dos médicos, mas mostra a necessidade de que seja realizada a revalidação do diploma, como forma de garantir que a população brasileira seja atendida com segurança. “Precisamos saber se os médicos que vem para o nosso país são capacitados. Um médico que não está bem preparado não pode cooperar para o bom funcionamento das instituições de saúde”, disse.
 
O choque cultural também foi ressaltado por Hugo Motta. “A dificuldade de relacionamento entre pacientes e médicos com certeza existirá. Um profissional que vem de outro país, falando outro idioma, não terá a compreensão do que se passa, principalmente com aquelas pessoas mais carentes, que dependem exclusivamente do atendimento do Sistema Único de Saúde”, explicou.
 
O parlamentar ressaltou ainda que não há dados sobre os custos de um projeto como esse, podendo trazer prejuízos à boa aplicabilidade dos recursos na área de saúde. “Quanto será gasto, sem sabemos se isso será um problema, ao invés de uma solução? Esse dinheiro não seria melhor aproveitado se fosse investido nos brasileiros, que tem dificuldade de se formar e de, pelo menos, entrar na formação superior?”, questionou.
 
De acordo com Hugo Motta, o Governo Federal deveria “melhorar as condições de trabalho, investir na infraestrutura, pois a população ganharia na qualidade do atendimento. O governo pode ter uma política forte de investimentos na saúde, sem prejudicar os Estados e Municípios, ampliando os investimentos. A União é quem possui a maior receita e deve priorizar os investimentos na área, sem inverter os papéis e sufocar os demais entes federativos”.
 
Apesar das críticas, Hugo Motta elogiou a iniciativa do Governo Federal em aumentar o número de vagas para os cursos de medicina.  “É uma atitude correta, é a saída para termos saúde de qualidade, profissionais qualificados. Mas precisamos ampliar ainda o número de vagas nas residências médicas, para que os médicos tenham a oportunidade de se especializar e fornecer um serviço melhor”, enfatizou.

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