O Hospital Universitário Júlio Bandeira da cidade de Cajazeiras, corre o risco de perder recursos federais de R$ 200 milhões, para sua ampliação se o Hospital Universitário Alcides Carneiro, de Campina Grande, não aderir à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), novo modelo de gestão adotado pelo Ministério da Educação. O alerta é do reitor Edilson Amorim, da Universidade Federal de Campina Grande, à qual pertencem os dois hospitais. “O de Cajazeiras já aderiu, mas falta a adesão do HUAC e o MEC só aceita a adesão dos dois hospitais”, frisou o reitor. Ele pretende realizar audiências públicas em Campina e Cajazeiras, para conscientizar os segmentos comunitários das duas cidades, sobre a necessidade da adesão à Ebserh, “que é uma empresa 100% estatal”.
O reitor Edilson Amorim adverte que, sem a adesão do HUAC à gestão compartilhada com a Ebserh, o HUJB não concretizará sua federalização, cujo processo já está em curso no Ministério da Educação, como hospital de assistência e ensino; e sua duplicação, mantendo-se como instituição materno-infantil e hospital geral. Quanto ao Hospital Universitário Alcides Carneiro, a não adesão dele à Ebserh, levaria a instituição de saúde à perda da certificação como hospital de ensino.
Ainda de acordo com o reitor Edilson Amorim, a Secretaria Municipal de Saúde, o prefeito Romero Rodrigues e a própria comissão mista do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, avaliaram que, o Hospital não vem cumprindo a pactuação feita com o Município, para prestação de serviços à população de Campina Grande.
De acordo com os dados apresentados ao reitor Edilson Amorim, atestam que, na condição de credenciado pelo SUS, o HUAC só estaria prestando 60% dos serviços pactuados com o Sistema.
Correio da Paraíba