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Hospital Materno Infantil de Bayeux é interditado mais uma vez pelo CRM-PB

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A partir da zero hora desta sexta-feira (21), os médicos que trabalham no hospital Materno Infantil João Marsicano da cidade de Bayeux não poderão mais internar e receber novos pacientes. A unidade de saúde foi interditada eticamente pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), após vistoria realizada na manhã desta quinta-feira (20), quando foi constatado que as medidas que deveriam ter sido tomadas após o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) não foram cumpridas. Além disso, diretores geral, técnico e de enfermagem pediram a exoneração de seus cargos na quarta-feira (19).

No dia 6 de novembro, o CRM-PB interditou eticamente os médicos do hospital porque a Vigilância Sanitária havia interditado o bloco cirúrgico e a central de esterilização da unidade hospitalar. No dia 7 de dezembro, o hospital foi desinterditado com a promessa de que os problemas seriam resolvidos. “Os gestores tiveram um prazo de 15 dias para fazer o contrato com uma nova empresa para a central de esterilização e usariam os monitores cardíacos de outro hospital. No entanto, o prazo terminou e nenhuma providência foi tomada. Como uma maternidade pode funcionar sem esses equipamentos? Também soubemos que não há aspiradores para os bebês que nascem. É um risco para a população e para os médicos”, destacou o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

Diariamente, são realizados mais de dez partos no hospital, sendo cerca de três cesáreas. Com a interdição ética dos médicos, novas pacientes não poderão mais ser internadas. “Claro que os pacientes que estão internos terão toda a assistência necessária até a sua alta. Se chegar um paciente com risco de vida também será atendida. Mas o hospital não tem condições de internar mais ninguém para que não haja um problema mais grave”, explicou o diretor do CRM-PB. A recomendação é que as pacientes que precisem de assistência sejam encaminhadas para as maternidades de João Pessoa ou Santa Rita.

“Obviamente que fechar uma maternidade é um sofrimento para a população que já é tão mal assistida. Por isso, faço um apelo aos políticos de Bayeux que tentem resolver esta situação o mais rápido possível. É inaceitável que a população e os profissionais da saúde deste município tenham que passar por isso”, completou João Alberto.

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