Desta feita a contadora da história é a comerciária Evanice Silva (também estudante de contabilidade) que, ao nos encontrar bem em frente ao edifício Villa Empresarial indo almoçar no Pallatto Restaurante (térreo deste mesmo edifício), cumprimenta-nos e se identifica como leitora de nossos artigos. E, de imediato, refere-se à “História dentro dos ônibus”, parte 9, publicada no dia 17 de junho, no jornal Correio da Paraíba.
catraca não ter sido liberada para o respectivo acesso. Esse passageiro perguntou ao cobrador quanto custava a passagem e, após a resposta de que a tarifa corresponde a R$ 3,55, “mete a mão nos bolsos, tira a carteira de cédula e constata que está sem dinheiro”. Outro passageiro que está bem atrás daquele, oferece-se a utilizar seu próprio cartão Passe Legal e pagar a passagem do primeiro. Assim aceito e resolvido, chegara a vez deste passageiro (o que fora solidário àquele primeiro) usar o cartão para pagar sua própria passagem. Aí o cartão não mais tinha saldo… e este passageiro também estava sem dinheiro, resultando no apoio do cobrador para que liberasse a catraca sem o pagamento da tarifa.
Pois, bem! Conta-nos Evanice Silva (sem se lembrar qual o ônibus/linha em que viajava) que história parecida foi por ela presenciada. E diz que um “elegante cidadão” apresentara seu cartão Passe Legal com o qual a catraca não foi liberada em razão de estar com saldo insuficiente. Mas, logo retirou do bolso uma cédula de R$ 100,00 e a apresentou ao cobrador. Este, porém, chamou a atenção de que não tinha troco para aquele valor (que, no caso de nossa cidade, atualmente, o máximo fixado é de R$ 50,00). Nisto, a passageira que estava logo atrás (e se demonstrando “muito apressada”) oferece seu cartão Passe Legal para o pagamento. Resolvido o caso do passageiro, ficou sem saldo para pagar a passagem dela própria. Uma outra senhora que se encontrava em seguida, de mesmo modo oferece seu cartão para o pagamento. E a história se repetiu, ou seja, ficou sem saldo para sua própria passagem. No entanto, esta outra passageira (a última citada nesta história) estava com dinheiro… pagou a tarifa e resmungou: “Nunca mais deixo de ver o saldo que tenho!”.