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Hervázio elogia desculpas de Barbosa, mas alerta para que debates não incluam ataques pessoais

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Logo depois que seu colega de parlamento, Ricardo Barbosa (PSB), usou a tribuna para pedir desculpas ao presidente da Assembleia Legislativa, Gervásio Maia (PSB), o líder do Governo na Casa, Hervázio Bezerra (PSB), enalteceu o que chamou de “gesto de grandeza” de Barbosa em reconhecer o “excesso”. Ao mesmo tempo, o socialista declarou que nos debates em plenário é preciso manter o nível de urbanidade.

“A tribuna não é um espaço para que joguemos flores ou confetes. É um local de debates, de confronto de ideias e eu tenho feito isso em toda a minha história. O que desafio qualquer um a mostrar é um momento em que eu tenha assacado contra a honra de quem quer que seja, que tenha agredido verbalmente um colega ou feito ataques pessoais. Ao contrário do que disse o deputado Ricardo Barbosa eu não fiz ataques, mas apenas usei a tribuna para me solidarizar com o presidente da Assembleia. Esse é meu posicionamento e eu o adoto porque é o que penso e não uma forma de agradar quem quer que seja”, ponderou o líder.

Hervázio prosseguiu afirmando que defende a eleição para os dois biênios porque foi uma estratégia que permitiu governabilidade nos últimos quatro anos: “Eu defendo minhas convicções e entendo que foi importante quebrar um ciclo de reeleições sucessivas na Casa Legislativa e permitir que Adriano Galdino e Gervásio Maia pudessem assegurar a governabilidade. Continuo pensando assim e acredito que não haja motivo para ataques na nossa bancada. O que nos interessa é a união para, mais uma vez, termos uma eleição consensual e que dê as condições ao governador eleito, João Azevedo, de desempenhar um bom trabalho”.

O motivo das críticas ácida de Ricardo Barbosa foi a contestação feita por parte da bancada governista da PEC apresentada por ele que impede a reeleição antecipada da Mesa Diretora da Assembleia. Gervásio acatou um requerimento contestatório de Hervázio, Jeová Campos e Estela Bezerra apontando falhas na tramitação da PEC, o que poderia torná-la sem efeito. O assunto deve ser resolvido pela Procuradoria Jurídica da Casa ainda esta semana.

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