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Haddad diz que pretende fazer “arco de alianças” contra retrocessos

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O candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, disse hoje (15) que pretende fazer um “grande arco de alianças” para evitar retrocessos democráticos. Segundo ele, há um clima de medo que tem dificultado o debate político. A avaliação foi feita durante entrevista coletiva em São Paulo pela manhã.

“Eu reputo que a ameaça é muito grande. O ‘bolsonarismo’ é uma ameaça concreta às instituições. Pelo Brasil democrático, eu estaria disposto a qualquer tipo de [gesto]. Eu faço gestos todo o dia.”

Para o candidato, o caminho é o do diálogo. “Um governo nosso teria que ser um governo mais amplo do que nunca para garantir uma transição do atual estado de coisas para uma normalidade democrática em que as pessoas possam discutir com naturalidade as propostas”, disse. “Há muita violência, as pessoas que estão com medo de se manifestar. Os poucos que se manifestam recebem constrangimento imediato.”

Conversas

No começo da manhã, em entrevista à Rádio Bandeirantes, Haddad confirmou ter conversado com o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e ministro aposentado Joaquim Barbosa e disse que considera um “amigo” o professor e filósofo Mário Sérgio Cortella. “Vou montar uma equipe com os melhores brasileiros para superar a crise que estamos vivendo”.

Haddad disse que também está aberto a rediscutir os equívocos dos governos do PT e tomar novos rumos. “A gente pode frear isso e reconstruir novas bases, reconhecendo erros. Toda a entrevista que eu dou eu digo: ‘houve erros, mas não vamos jogar a água do banho com a criança’. Vamos recuperar um projeto de inclusão, democrático com desenvolvimento, corrigindo os erros.”

Para além dos erros, o candidato havia afirmado, em entrevista à Bandeirantes, que o governo de Dilma Rousseff sofreu “sabotagem” em 2015, em um processo que acabou agravando as crises política e econômica, levando ao impeachment da então presidente. “[Houve] erros em 2013 e 2014, sabotagem em 2015, agora é hora de virar a página.”

Ensino a distância

No Dia do Professor, Haddad disse que pretende reforçar a proibição legal para a educação a distância no ensino fundamental. Ele enfatizou que quer se contrapor às ideias de Jair Bolsonaro, candidato do PSL, que apresentou essa possibilidade.

“Toda a perspectiva do mundo é a educação em tempo integral. Ou seja, manter a criança na escola em tempo integral para que ela possa conviver, se socializar, construir a sua própria personalidade”, justificou Haddad sobre a importância de que as crianças frequentem o ambiente escolar.

Agência Brasil

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