O deputado estadual Guilherme Almeida (PSB) disse hoje que o segundo arrombamento registrado à sede do PSB paraibano pode ter sido um fato armado para prejudica-lo. É que ele teme que documentos comprobatários de sua tese, de que foi perseguido pela legenda, tenham sido extraviados após os furtos ocorridos no prédio do PSB no Parque Solon de Lucena, que foi invadido na segunda e na quinta-feira.
"É lamentável. Eu, como parte envolvida não posso nem emitir opinião, mas eu autorizei os advogados a entrarem com uma nova petição e, agora, surge esse advogado [Ricardo Sérvulo] alardeando que muito material foi roubado da sede do partido. Isso, lamentavelmente, sumiu. A prova do crime escafedeu-se. A prova do que dizemos, foi dada sumiço. Essa decisão viria reforçar o que já está nos autos e o que foi dito nas oitivas. Quando doutor Nilo tornou público que iria retardar um pouco mais o relatório dele, em função da minha petição, surge esse absurdo. Cada vez mais estamos decepcionados em torno da condução partidária do PSB. Estou constrangido que o partido tem a liberdade e ousadia de fazer um absurdo desses. É preciso que se faça Justiça para chamar na rédea curta as pessoas que trabalham dessa maneira", declarou o deputado.
Ontem, o secretário de Comunicação do PSB e o advogado do partido, Ricardo Sérvulo, divulgaram que a sede do Partido teria sido arrombada de novo por volta da 1 hora. Eles pediram a realização de uma perícia no local e chegaram a dizer que o crime teria sido motivado por influência política.