O deputado estadual Guilherme Almeida (PSB) deixou hoje a sala da 64ª zona eleitoral – onde prestou depoimento na ação que pede seu desligamento do partido sem caracterizar infidelidade partidária – admitindo que pensa em sair da legenda mesmo com uma decisão em contrário da Justiça: "Não trabalho ainda com essa possibilidade, mas se ela vier, vamos avaliar qual a decisão porque não tenho mais condições de conviver no PSB. Quero uma janela para voar", disse.
Apesar da indefinição em torno da Secretaria de Interiorização do Governo, Guilherme declarou que ainda acredita em sua nomeação, mas não pressionou José Maranhão a anuncia-la: "O governador vai saber o momento adequado. Se não for possível, continuarei apoiando o Governo na Assembleia Legislativa".
Em relação à declaração de Edvaldo Rosas, segundo o qual a elaboração de duas atas partidárias seria praxe, Guilherme foi irônico: "Isso é ridículo. Estou surpreso de tomar conhecimento disso. Só pode existir uma ata".
Finalmente, o deputado comentou a visita, ocorrida na última terça-feira, 12, de nove vereadores campinenses (que fazem oposição ao prefeito Veneziano Vital do Rêgo) ao prefeito da capital, Ricardo Coutinho: "Isso foi um desrespeito à aliança que o PSB ainda integra em Campina Grande. O partido tem duas secretarias na administração e o presidente estadual do partido se reúne com os algozes de Veneziano. É incompreensível. Uma provocação".