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Grupo Globo e Folha retiram jornalistas do Alvorada após ataques

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Após ataques de bolsonaristas, o Grupo Globo e a Folha do S. Paulo anunciaram a retirada de seus jornalistas da saída do Palácio do Alvorada. Nesta segunda-feira (25), militantes de Jair Bolsonaro hostilizaram a imprensa após o presidente afirmar que só falaria com os jornalistas quando esses passassem “a falar a verdade”.

Segundo os veículos que acompanham a chegada e saída do presidente do Palácio, os ataques têm sido cada vez mais frequentes e de forma mais agressiva e, ainda assim, a segurança no local foi reduzida nos últimos dias. Antes, duas grades separavam a imprensa dos manifestantes, que poderiam ficar no máximo em 35 pessoas. Já nessa segunda, o público quase dobrou, chegando a 60 bolsonaristas e uma das grades foi retirada.

O vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo, comunicou a decisão ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno. “São muitos os insultos e os apupos que os nossos profissionais vêm sofrendo dia a dia por parte dos militantes que ali se encontram, sem qualquer segurança para o trabalho jornalístico. Estas agressões vêm crescendo. Assim informamos por meio desta que a partir de hoje nossos repórteres, que têm como incumbência cobrir o Palácio da Alvorada, não mais comparecerão àquele local na parte externa destinada à imprensa. Com a responsabilidade que temos com nossos colaboradores, e não havendo segurança para o trabalho, tivemos que tomar essa decisão”, disse por meio de carta.

A Folha de S. Paulo, em matéria publicada no seu site, afirmou que “questionou sobre o episódio desta segunda o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela segurança do Alvorada, e a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). Não houve resposta até a conclusão desta reportagem. O jornal pretende retomar a cobertura no local somente depois das garantias de segurança aos profissionais por parte do Palácio do Planalto.”

Ainda nesta segunda, em frente ao Ministério da Defesa, onde estava o presidente, um dos apoiadores de Bolsonaro ficou a centímetros do rosto dos jornalistas e, sem máscara, gritou e hostilizou os repórteres. “Vai tomar no seu cú, cuzão. Vai se foder, filho duma puta. A gente tá aqui pela sua família, cuzão, a gente tá aqui pela sua família. A gente tá aqui pela sua família, cuzão. A gente tá aqui pela sua família, seu bosta. Você tá fazendo o que aqui? Tá trabalhando por que? Lixo!”, disse um militante ao repórter.

Nesse momento, os manifestantes avançaram em direção aos jornalistas e gritaram: “comunistas”, “vocês querem o dinheiro do governo”, “divulga a verdade”, entre outros insultos.

 

 

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