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Governo participa de campanha contra hanseníase e geohelmintíases

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 O Governo do Estado vai participar da Campanha Nacional de Hanseníase Geohelmintíases, que faz parte do Plano Integrado de Ações  Estratégicas do Ministério da Saúde.  Na Paraíba, a ação vai acontecer no período de18 a 22 de março e será coordenada pela Gerência Executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que já concluiu o planejamento da Campanha.

A meta é investigar os sinais e sintomas da hanseníase em 70% dos escolares (população alvo); tratar 90% das crianças e jovens com idades entre 5 e 14 anos para geohelmintíases e realizar, no mínimo,  80% do  tratamento dos casos positivos, de acordo com as normas do Ministério da Saúde.
 
Ao todo, vinte municípios vão participar da campanha. São três municípios prioritários para hanseníase (João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras), e 17 para geohelmintíase (Alhandra, Araruna, Cacimba de Dentro, Cacimbas, Cajazeirinhas, Tacima, Casserengue, Damião, Gado Bravo, Imaculada, Itatuba, Manaíra, Poço Dantas, São João Tigre, Santa Cecília, Umbuzeiro  e Vieropolis). Eles foram escolhidos por critérios populacional e de desenvolvimento humano, entre outros fatores determinados pela Portaria No 2.556 de 28 de Outubro de 2011, que estabeleceu repasse para implantação, implementação e fortalecimento da Vigilância Epidemiológica destes agravos para o ano de 2012.
 
De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, no próximo dia 28 de fevereiro, a partir das 8h30, acontece a reunião com técnicos da área de Vigilância em Saúde, Educação e Atenção Básica desses municípios, no Centro Formador de Recursos Humanos (Cefor-RH) onde será repassado o informe técnico da campanha.
 
“Nesse momento, é de fundamental importância o alinhamento das estratégias para sua execução, considerando a competência de cada esfera de gestão e parceiros. A SES, através das áreas técnicas da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, coloca-se à disposição para esclarecimentos por parte dos municípios envolvidos”, destacou Talita Tavares.
 
No caso da campanha para geohelmintíases, o público alvo da campanha serão os estudantes de5 a14 anos da Rede Pública de Ensino Fundamental que é considerada a faixa etária mais vulnerável à doença.
 
Talita Tavares explica que, por meio da campanha, será possível fazer a detecção rápida da doença o que possibilita o tratamento mais rápido e eficaz do agravo. Os casos suspeitos de hanseníase serão encaminhados à rede básica de saúde para confirmação e tratamento. “Uma vez identificado um caso em uma criança ou adolescente, se faz necessário desencadear ações de vigilância epidemiológica para identificação de novos casos na comunidade”, explicou.
 
A Campanha também tem como objetivo reduzir a carga dos geohelmintos (parasitas intestinais conhecidos como lombrigas, que causam anemia, dor abdominal e diarreia), que podem prejudicar o desenvolvimento e o rendimento escolar da criança. As atividades da Campanha incluem ainda, mobilização e orientações para os professores e escolares, subsidiadas por material didático confeccionado para esse fim.
 
Para o tratamento da geohelmintíases, o Governo Federal já disponibilizou para o Estado o medicamento Albendazol 400mg. O remédio será repassado à Assistência Farmacêutica das Gerências Regionais de Saúde e será administrado por meio do Programa Saúde na Escola.  Talita Tavares explicou que a oferta e a supervisão do tratamento de geohelmintos nos escolares serão realizadas por profissionais de saúde da área de abrangência das unidades básicas.
 
Hanseníase – É uma doença infecciosa, crônica, causada pelo Mycobacterium leprae que acomete principalmente a pele e os nervos periféricos. É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam; mas, que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
 
Geohelmintíases – Grupo de doenças parasitárias intestinais que acometem o homem e são causadas principalmente pelo Ascaris lumbricoides, Trichuristrichiuria e pelos ancilostomídeos. Esses helmintos, transmitidos por meio do solo, podem causar a morte, porque afetam a situação de nutrição e os processos cognitivos.

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