Paulo de Pádua
A sessão de hoje na Assembleia Legislativa foi esvaziada. Poucos parlamentares marcaram presença no plenário. Nas galerias, não foi diferente. Essa baixa movimentação foi registrada por conta do feriado de Tiradentes, que acontece amanhã, 21 de abril. Alguns deputados, como Gervásio Filho (líder do Governo) e Raniery Paulino, ambos do PMDB, arriscaram ir à tribuna.
Em seu pronunciamento, Gervásio cobrou da mesa diretora e das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Orçamento e Finanças (COF) mais celeridade às matérias de interesse do Executivo. Ele citou, por exemplo, a suplementação de R$ 328 milhões, que passou pela CCJ e foi para a COF, que já venceu o prazo de apreciação e pode obstruir a pauta.
“A suplementação já está há mais de 40 dias na Casa, venceu o prazo de apreciação e pode fechar a pauta. Espero que a Comissão de Orçamento aprove e encaminhe a matéria para ser votada, o mais rápido possível, em plenário”, cobrou.
Já Raniery Paulino criticou a Secretaria de Saúde do Município de João Pessoa por ter aplicado vacinas vencidas em 11 crianças. Ele fez a crítica, com base no que foi apurado e constatado pelo Ministério Público Estadual, sobre o caso. “Eu acho que remédio vencido tem que ser jogado no lixo e não ser repassado a ninguém”, afirmou o peemedebista.
Ele lembrou que a Prefeitura de Guarabira, há quase um ano, jogou fora vários remédios que tinham vencido e, mesmo assim, a prefeita da cidade, Fátima Paulino, foi duramente criticada por ter tomado essa decisão. “Não tem como os hospitais e farmácias do município distribuirem todos os remédios. Alguns, com certeza, terão suas validades vencidas. Ora, isso acontece até com farmácia particular. O que não podemos, de forma nenhuma, é receitar esses remédios para pessoas que já estão sofrendo com problemas de saúde. Isso é um crime”, afirmou.