Terminou depois das 22h30 a assembleia realizada pelos agentes e escrivães da polícia civil da Paraíba no auditório da OAB, no Centro de João Pessoa. A categoria rejeitou a tese de greve por tempo indeterminado que havia sido ameaçada anteriormente. A decisão se deu por causa da presença do secretário de Segurança Pública, Gustavo Gominho, na discussão. Embora não tenha apresentado uma contraproposta ao pedido de reajuste salarial, Gominho atendeu uma das reivindicações dos servidores e prometeu agendar uma audiência dos sindicalistas com o governador da Paraíba, Gustavo Gominho.
"O secretário usou a mesma tese do cenário de crise para justificar que não teria condições de oferecer reajuste neste momento. Mas, nós queremos negociar diretamente com o Governador e ele garantiu que agendaria esse encontro. Devemos ter a resposta amanhã às 16 horas", disse Alberto Soares de Araújo, presidente da Associação dos Policiais Civil da Paraíba (Aspol).
Os servidores pretendem levar ao governador o pedido de correção dos vencimentos de escrivães e agentes de investigação para o equivalente a 60% dos salários dos delegados da Civil. Atualmente, eles recebem cerca de 30% da remuneração dos delegados. Depois do encontro, eles realizarão uma nova assembleia para deliberar sobre o resultado da conversa.