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Já faz um bom tempo que não escrevo. E, desta vez, não por preguiça, mas por falta de tempo mesmo. Porém, a fome de falar é inevitável. Vou falar um pouco do que me tem acontecido e então você me diz se existe alguma conexão com você. Então, lá vamos nós.

O ano de 2017 foi uma espécie de desastre pessoal inevitável e se comportou de forma irredutível comigo. Traguei coisas bem azedas. Vi coisas que eu amava serem podadas e, consequentemente, castradas de forma bruta e sem negociações. Senti-me perdido e tive que conviver com a dor e a preocupação da incerteza se conseguiria me reerguer e estar aqui num futuro tão distante (já que não sentia dispor de tempo) para contar história. Agarrei-me ao meu tesouro pessoal (discos, filmes e livros) para não pirar. Fiquei disciplinado em consumir o que me foi dado ao longo dos anos e, dessa forma, desapareci do circuito social já tão pouco frequentado por minha constatação da falta de novidade. Resultado: fiquei com o saldo de um olhar contemplativo para com as coisas e suas minúcias que aconteciam em meu eixo. Talvez eu possa afirmar que sobrevivi ao meu período mais sombrio, mas a gente nunca sabe quando vai passar por um turbilhão de coisas. Isso pode acontecer em apenas um dia.

Mas nem tudo foi “malcriação” do tempo. Houve uns bicos e oportunidades que não me deixaram sucumbir à cólera. As tentativas de pedido de socorro veemente negadas culminaram a uma particularidade fechada. Não deixei em momento algum de me emocionar com as coisas das quais tenho afinidade cultural, e isso anestesiou a minha dor pessoal e serviu como pano de fundo animado para a condição medíocre em que eu me encontrava. Soube que houve quem se divertiu com a minha condição, mas não quero nutrir juízo de valor com fontes tão rasas e isentas de compaixão. Talvez eu mesmo tenha aprendido o que significa isso, de fato. Em meio às perguntas dos mais próximos de “como eu aguentava tudo isso?”, foquei na minha ciência de maturidade e ótica voltadas para uma possível solução que, sinceramente, eu não sabia de onde viria.

O desfecho foi feliz. Um ano, exatamente, se passou e eis que surgiu uma nova oportunidade, e o mundo me voltou a sorrir. Aos poucos, as cores retomaram sua intensidade e tudo o que me foi tomado começa a voltar, por inteiro e com mais sentido. Não tenho saldo com a minha “lição” ou condenação por alguma falta –  estas, nós cometemos constantemente e em fração de segundos, e o senso vitimizador é parte de qualquer ser vivente em qualquer esfera ou situação. Estou mais choroso, é verdade, mas é pelo simples fato de me sentir mais vivo e completo, de ter mais certeza do que eu não quero e não gosto, e por enxergar tudo por uma ótica menos dramática.  Existem muitos acontecimentos em curso neste exato momento e a nossa busca pela iluminação segue cheia de expectativas e ainda traçando uma panorâmica primitiva e sem maiores detalhes às coisas fixadas ao básico do dia-a-dia. Corresponder a eventuais espaços vazios que servirão de terreno para lançarmos sementes de videiras frutíferas ou malditas. A qualidade da minha, da sua vida, é um saldo completamente diferente do que “achamos” que deve ser.

No momento é isso: o trabalho me chama e o dia parece que tem menos do que vinte e quatro horas. Amor a todos!

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