Ao contrário de muitos de seus colegas, o vereador pessoense Geraldo Amorim declarou publicamente que seguirá a diretriz que seu partido, o PDT, decidir a respeito do apoio ao Governo do Estado. Ele disse que não tem restrição aos pré-candidatos já colocados na disputa: "Eu vou estar com o PDT seja qual for a decisão. Meu mandato pertence ao partido e vou seguir a decisão que o partido tomar", disse ele.
Amorim, que foi secretário-adjunto da Segurança no primeiro governo de Cássio Cunha Lima (PSDB) rejeitou as críticas que seus colegas de parlamento têm feito ao titular da Pasta, Gustavo Gominho, e disse que os problemas relacionados à violência são frutos de falta de cuidado em outros setores da sociedade. Para ele, a falta de educação de qualidade e oportunidades no mercado de trabalho, além da disseminação das drogas, contribuem de forma decisiva para aumentar a criminalidade. Para o vereador, ações de polícia não são suficientes para reprimir a violência.
O vereador pedetista também declarou taxativamente que não tem restrição alguma à possibilidade de seu partido apoiar a candidatura à reeleição do atual governador José Maranhão (PMDB): "Eu não tenho qualquer restrição a isso. Entendo que o líder de oposição, Manoel Ludgério, se oponha porque ele é uma pessoa muito ligada ao ex-governador Cássio Cunha Lima, mas eu não me enquadro nessa situação", disse.
Ludgério se licenciou da liderança de oposição por um mês para ir a Brasília debater com a executiva nacional se permanece ou sai do PDT. Para o deputado, a provável aliança com Maranhão impede que fique no partido.