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Gaeco é a instituição pública da Paraíba com mais credibilidade, aponta pesquisa

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O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) é a instituição pública de maior credibilidade no estado. Segundo pesquisa de opinião realizada pela empresa Dataqualyt, o órgão do Ministério Público da Paraíba (MPPB) foi lembrado por 25,1% dos paraibanos consultados. Para outros 19,8%, a atuação do Ministério Público, como um todo, faz com que seja a organização que desperta mais confiança à população. Juntos, Gaeco e MP são os mais confiáveis para quase a metade dos consultados. A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 13 deste mês, ouvindo moradores de 20 cidades paraibanas.

Para o promotor de Justiça Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco, esse resultado é fruto de um trabalho conjunto que vem sendo realizado na Paraíba, no combate à corrupção e ao crime organizado. “O ‘Gaeco’ é, na verdade, uma rede que envolve diversas instituições, entre as quais os órgãos que o compõe (PM, Polícia Penal e Polícia Civil), bem assim seus parceiros como a CGU, PF, TCU e TCE, além do MPF. Também é preciso dizer que a performance se deve muito ao sistema, principalmente ao senso de responsabilidade do Judiciário em tentar minorar as grandes distorções”.

A pesquisa teve como principal objetivo quantificar a opinião da população no que se refere à percepção sobre a instituição pública de maior credibilidade na Paraíba. Foi usada a metodologia “face to face”, por meio de entrevistas a pessoas, com aplicação de questionário estruturado. Os consultados, segundo a empresa, constituem uma amostra representativa do eleitorado para o qual se pretende generalizar os resultados obtidos, ou seja, o eleitorado do Estado.

Amostragem
Utilizou-se uma amostragem aleatória estratificada de conglomerados em três estágios (cidades, bairros e pessoas residentes por ruas). Para a estratificação são consideradas as zonas (regiões), os sexos e as faixas etárias dos entrevistados. Foram entrevistados 500 eleitores com base em uma amostragem com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de 4,5 pontos percentuais sobre os resultados.

As cidades selecionadas, também de maneira aleatória, mas visando abranger toda a cobertura geográfica do Estado da Paraíba, estão distribuídas em quatro regiões. Os municípios foram: João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Cajazeiras, Cabedelo, Guarabira, Sapé, Queimadas, Mamanguape, Monteiro, Pombal, Esperança, São Bento, Catolé do Rocha, Alagoa Grande e Solânea. Fou usado sistema de controle interno, a partir do início da etapa de campo, no qual os entrevistadores foram fiscalizados por coordenadores de campo, com verificação aleatória de 10% dos questionários aplicados.

Mais resultados
Além do Gaeco e Ministério Público, que aparecem nos primeiros lugares da pesquisa, também foram citadas pela população ouvida as instituições: Justiça (15,4%), Polícia Militar (12%), Polícia Civil (9%) e Polícia Federal (6,8%).  A classe política é apontada como a que menos tem credibilidade, sendo lembrada por 0,6% dos ouvidos. Do total de ouvidos, 9,3% não souberam responder e 2% não informaram. Os 500 eleitores consultados tinham idades entre 16 e 60 anos, sendo que a maior parte (23,5%) estava na faixa etária entre 45 e 59 anos; 52% são do sexo feminino; 37,6% têm o ensino médio completo ou incompleto e 63,7% ganham até um salário mínimo.

O Gaeco
O Gaeco foi criado no âmbito do MPPB pela Resolução CPJ 07/03. Como o próprio nome já indica, é responsável pelo combate às organizações criminosas. Mesmo sendo uma atribuição de todos os membros do Ministério Público, foi considerada a necessidade de uniformizar, no âmbito estadual, as atividades preventivas e repressivas no combate às ações lesivas aos interesses da sociedade, com uma metodologia específica, coleta de dados e informações centralizadas. O órgão recepciona e dá tratamento às informações e investigações que chegam ao conhecimento do MPPB, promovendo e acompanhando as ações penais ajuizadas. O Gaeco coordena investigações importantes, que resultaram em operações policiais e denúncias de envolvidos.

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