Antes de fazer qualquer avaliação preconceituosa, antes de me chamar de esquerdopata, antes de dizer que estou torcendo contra o Brasil, antes de insinuar que perdi a “mamata”, antes de me acusar de ter ficado em silêncio durante os governos do PT, leia com atenção os 13 tópicos abaixo (eu sei que você odeia o número 13, mas eu juro que esse número aqui é mera coincidência):
Gasolina 7 reais.
Dólar 6 reais.
Inflação 7%, o dobro da meta.
Gás de cozinha 100 reais.
Preço da carne aumentou 30%.
Desemprego em 14,7%.
Energia mais cara e vai subir mais.
Não há vacina pra todos, 578 mil mortes.
Corrupção na compra de vacinas.
19 milhões de brasileiros com fome.
Crescimento da miséria.
Quem pede feijão é idiota.
Tem que todo mundo comprar fuzil, pô!
Achando pouco essa tragédia, os cidadãos de bem que habitam o Brasil paralelo, o país imaginário onde está tudo bem, no caminho certo, vão às ruas pedir o impeachment de ministros do STF e intervenção militar, pela “liberdade”, em apoio ao governo que é responsável por essa tragédia real. Quando, na prática, a conduta do STF é um dos menores problemas do país.
Por uma questão de lógica, se quem pede feijão é idiota, quem ainda defende esse governo com unhas e dentes pode ser chamado de idiota também, né?
Aproveite o 7 de setembro não para rememorar o Grito do Ipiranga, aproveite para dar um grito, um esporro no chefe do “Posto Ipiranga”. A pandemia prejudicou a economia, é verdade, mas a incompetência e a insensibilidade do governo e do ministro que odeia pobre agravaram a situação. O Brasil já foi a 6ª maior economia mundial, hoje é a 12ª.
Aproveite o 7 de setembro e dê seu grito de independência. Pare de agredir a lógica, pare de defender o indefensável, pare de adorar quem nunca soube o que é amor ao próximo. Fure essa bolha. Liberte-se.
Allysson Teotonio