Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Funcionários do Banco do Brasil na Paraíba param na quarta-feira

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Funcionários do Banco do Brasil na Paraíba decidiram em assembleia virtual, realizada na noite dessa sexta-feira (5), aprovar o estado de greve contra a reestruturação anunciada pela empresa. O plano da direção do banco é fechar três agências e mais postos de atendimento no estado. Como forma de impedir o fechamento e a demissão de funcionários, os trabalhadores paralisarão os atendimentos por 24h nesta quarta-feira (10), nas 67 agências e 36 postos de atendimentos (PAAs) espalhados pelo estado.

O ato acontece também em todo o país e mobiliza todo o quadro de funcionários da empresa, uma vez que mais de 5 mil trabalhadores poderão ser desligados e mais de 300 agências encerradas no Brasil.

Apesar de ter anunciado o plano de reestruturação, o banco não revela de forma oficial quantas agências no total serão fechadas no estado, mas segundo os próprios funcionários, a previsão é que os locais encerrados sejam: a agência Parque Solon de Lucena, localizada no bairro de Tambiá e a agência do Jardim Cidade Universitária, ambas em João Pessoa. Já em Campina Grande, a agência Jardim Paulistano, na Avenida Assis Chateaubriand.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Lindonjhonson Almeida, a adesão ao estado de greve é a forma mais viável de pressionar o banco e tentar impedir o processo de desmonte da empresa. “O estado de greve é um alerta para que a direção do banco e o governo se atentem para as reivindicações dos trabalhadores e abram negociação para que se evite a deflagração da greve. Os funcionários estão pressionando o banco para que o mesmo seja transparente e abra negociações com relação ao plano que prevê a demissão de 5 mil funcionários (em plena pandemia), além do fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios. Na Paraíba, mais de três agências e sete postos de atendimento estão na mira do banco para serem desativados”, avaliou.

A categoria decidiu em assembleia que, se até quarta-feira, 10 de fevereiro, não houver uma negociação satisfatória, bancários e bancárias do BB vão paralisar as atividades por 24 horas, podendo permanecer com novas paralisações.

Ainda segundo Lindonjhonson, o banco se comprometeu em última reunião realizada em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT) submeter a pauta com os pontos destacados pela Contraf-CUT à instância superior e trazer a resposta até a próxima audiência com o MPT, na segunda-feira (8). Segundo ele, “os funcionários querem negociar e pedem que o banco seja transparente com o plano que está em implantação para que os trabalhadores não sejam prejudicados”, disse.

 

 

 

 

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

diretor-do-Hospital-Padre-Ze-o-paroco-Egidio-de-Carvalho-800x500-1-750x375

Padre Egídio consegue prisão domiciliar, mas terá que usar tornozeleira

Vacina dengue

João Pessoa amplia público-alvo para vacina contra a dengue

Octávio Paulo Neto, promotor, coordenador do Gaeco

Coordenador do Gaeco explica medidas alternativas para Padre Egídio: “O processo penal não é vingança”

Polícia civil da paraíba

Homem é preso por oferecer drogas e estuprar menina de 11 anos

Wladimir Costa, ex-deputado federal, foto Câmara dos Deputados

PF prende ex-deputado federal conhecido por tatuar nome de Temer no ombro

Bruno Cunha Lima durante reunião

Prefeitura de CG assina acordo e garante corrida gratuita na Uber para mulheres vítimas de violência

PM, 6acipm

PM frustra novos crimes em Cabedelo, prende três e apreende armas

Vacina contra dengue e gripe

Prefeitura alerta sobre importância da prevenção contra dengue

Dinheiro e calculadora

Senado aprova isenção de IR para quem ganha até dois salários mínimos

Padre Egídio preso

Gaeco dá parecer favorável à prisão domiciliar de Padre Egídio