Dois dos bandidos que assaltaram uma agência do Bradesco na manhã desta segunda-feira (7) em João Pessoa e balearam um policial durante a fuga são fugitivos do PB 1. A informação foi confirmada pelo delegado Wagner Dorta hoje ao ParlamentoPB.
“Dois suspeitos são foragidos do PB 1, durante a explosão do presídio em setembro do ano passado. Nós já investigamos e prendemos esse pessoal no passado. Quando verificamos as imagens do circuito de segurança chegamos a conclusão que, claramente, eram os dois.
Os dois suspeitos identificados, segundo o delegado, que fugiram do PB 1, são José Mayckon Nascimento Ferreira, conhecido como Zarolho, e o que estava com o fuzil era Geral Márcio Cardoso dos Santos, conhecido como Baixinho ou Miúdo.
Ele revelou ainda que em 2017 eles também assaltaram a mesma agência do Bradesco alvo de ataque hoje. Disse também que Zarolho matou um vigilante em um condomínio em Bayeux para roubar a arma do vigilante. “Ele foi indiciado também por esse latrocínio. Ele é um cara muito violento”, ressaltou Wagner Dorta.
O assalto
Um Polícia Militar, Cabo Jonas, foi baleado com dois tiros durante perseguição a criminosos que assaltaram na manhã desta segunda-feira )7) a uma agência do Bradesco, localizada na Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa.
O policial, atingido nas costas e glúteo, foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma da capital e já recebeu alta.
Segundo informações pelo menos cinco homens participaram do assalto. Eles estavam armados com fuzis e várias pistolas.
Os suspeitos estariam em posse de um veículo Nissan branco e fugiram sentido Zona Sul e foram interceptados na altura do posto da Gauchinha, quando houve uma troca de tiros e o policial foi atingido.
O policial foi atingido na própria viatura, que ele dirigia. “Nos deparamos com esse veículo em alta velocidade. Não deu tempo esboçar reação, eles deram uma rajada de fuzil na nossa viatura”, disse o sargento Valter, do 5º Batalhão da Polícia Militar (5 º BPM)”.
Depois da troca de tiros os bandidos abandonaram o veículo e entraram na mata. Segundo o coronel Valério, mais de 200 policiais participam da operação para tentar localizar os criminosos.
