O secretário municipal Assis Freire negou haver crise no PMDB por causa de sua indicação, feita pelo deputado federal Benjamin Maranhão, para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) na gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PT). Ele preferiu desconhecer as queixas externadas pelos vereadores João Almeida e Mangueira, bem como dos deputados Gervásio Filho, Trocolli Júnior e Manoel Júnior:
– Quem escolhe é o prefeito. Não se pode dizer que houve indicação da maioria ou da minoria porque isso não foi uma escolha feita por quorum. Manoel Júnior diz que foi uma indicação de Benjamin Maranhão, mas ele foi o coordenador da campanha de José Maranhão e é neste momento temos que buscar o princípio da razoabilidade. O prefeito é quem escolhe e foram postos alguns nomes do PMDB para o prefeito e ele decidiu que seria eu. Manoel Júnior deve estar buscando um espaço para o grupo dele e isso compete a ele. Na campanha há oito anos, eu fui do pelotão de frente em defesa da candidatura dele a prefeito, mas houve um consenso e ele foi ser vice de Ricardo. Então, acho que devemos procurar trabalhar. O prefeito tem um projeto e eu estou trilhando o caminho do trabalho.
Sobre sua relação política e pessoal com Benjamin Maranhão, Assis Freire foi enfático:
– Tenho uma relação de amizade com ele desde a infância. Ele é um amigo! Independente de mandato ou não, somos amigos e estamos juntos no PMDB. E no partido eu não fui coadjuvante não. É uma história de ator principal, que sempre esteve na guerra e na luta.Tenho 26 anos de partido.